O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) apresentou à Mesa Diretora da Câmara uma emenda à medida provisória (MP 528/11), que reajusta a tabela do imposto de renda (IR) em 4,5%. O objetivo da emenda, explicou o parlamentar, é aprimorar o texto enviado pelo governo, tornando mais justa a contribuição tributária para o trabalhador brasileiro.
Zarattini explicou que a proposta do governo reajusta o IR em 4,5% até 2014, entretanto, a inflação neste período pode ser superior ao índice proposto pelo governo, o que traria prejuízos para o contribuinte. “É preciso manter a neutralidade dos impostos. Se o trabalhador tem um reajuste salarial anual com base na inflação, o reajuste do imposto de renda também deve ser igual. Do contrário, ou perde o governo, se a inflação foi inferior a 4,5%, ou perde o contribuinte, se a inflação for maior”, explicou.
A proposta do parlamentar é de que o reajuste de 2011 seja de 5,5%. “O próprio Banco Central está prevendo uma inflação para 2011 de 5,6%. Então, temos que manter a coerência entre os reajustes”, defendeu. Zarattini sugere que o reajuste do IR seja debatido ano a ano no Congresso. A matéria passa a trancar a pauta de votações do Plenário a partir do dia 12 de maio.
colaborador - Roberto Luque
Zarattini explicou que a proposta do governo reajusta o IR em 4,5% até 2014, entretanto, a inflação neste período pode ser superior ao índice proposto pelo governo, o que traria prejuízos para o contribuinte. “É preciso manter a neutralidade dos impostos. Se o trabalhador tem um reajuste salarial anual com base na inflação, o reajuste do imposto de renda também deve ser igual. Do contrário, ou perde o governo, se a inflação foi inferior a 4,5%, ou perde o contribuinte, se a inflação for maior”, explicou.
A proposta do parlamentar é de que o reajuste de 2011 seja de 5,5%. “O próprio Banco Central está prevendo uma inflação para 2011 de 5,6%. Então, temos que manter a coerência entre os reajustes”, defendeu. Zarattini sugere que o reajuste do IR seja debatido ano a ano no Congresso. A matéria passa a trancar a pauta de votações do Plenário a partir do dia 12 de maio.
colaborador - Roberto Luque
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