Blog Moisés Arruda - Sobral/CE/Facebook-moiseslinharesarruda : abril 2013

30 de abr. de 2013

Favoráveis à PEC 37 apontam descontrole do Ministério Público


Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Defensores da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limita a atuação criminal do Ministério Público (MP), dizem que o órgão aproveita suposta brecha na Constituição para exercer um papel investigativo que não lhe compete. Além disso, o MP estaria escolhendo os casos em que quer atuar e desrespeitando garantias previstas nos inquéritos policiais, como o fornecimento de informações aos investigados.
A Constituição estabelece que o Ministério Público deve agir em defesa dos interesses da sociedade (como o direito à vida, à liberdade e à saúde) e como fiscal da lei, propondo ações civis e penais. Em geral, as denúncias criminais derivam de provas colhidas pelas polícias, mas o MP também vem atuando de forma subsidiária e até mesmo independente nas investigações. Críticos argumentam que essa função não é autorizada pela Constituição, e que propostas nesse sentido apresentadas na Assembleia Constituinte de 1988 foram rejeitadas.
 
Para o presidente da Associação de Delegados da Polícia Federal, Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, o Ministério Público deve priorizar suas funções exclusivas, como os inquéritos civis. Nesse caso, a proporção entre procedimentos abertos e arquivados chega a quase 60%. Na área criminal, Leôncio destaca estudo do Ministério da Justiça indicando que 3,4 milhões de inquéritos policiais aguardam avaliação do Ministério Público. “E ainda acha que terá fôlego para investigar diretamente crimes, se nem as denúncias estão em dia?”, pergunta.

O representante da Associação de Delegados de Polícia do Brasil, Magnus Barretto, acredita que a PEC provocou uma discussão necessária sobre a atuação “sem controle” do Ministério Público. “O MP não quer o dever de investigar. Quer o poder de investigar, de escolher o que ele quer investigar. E isso é direcionado a pessoas poderosas, ricas e famosas. Não gira para qualquer um, porque é venda de mídia”, argumenta.
Segundo Barretto, os favoráveis à PEC não querem que o MP deixe de atuar criminalmente, e sim que as demandas passem pelas polícias. “O MP, como titular da ação penal, tem o controle externo da polícia, pode pedir a instauração do inquérito policial. Pode pedir diligências fundamentadas para robustecer suas denúncias. O que não pode acontecer é ele fazer investigação como está fazendo hoje”.
A mesma opinião é compartilhada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, o representante da Ordem Edson Smaniatto disse que o sistema atual, além de permitir investigações em segredo, dá ao Ministério Público a possibilidade de "criar a verdade material que mais lhe interesse”. A entidade defende que, ao focar na apuração criminal, o MP está se desvirtuando de sua função pública voltada à coletividade.
Para os defensores da PEC, a proposta não impede a investigação administrativa por órgãos técnicos, como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras e a Receita Federal, além de não inviabilizar apurações pelas comissões parlamentares de Inquérito e as correições internas em tribunais e no próprio Ministério Público.
Edição: Graça Adjuto
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

Investigação criminal do Ministério Público polemiza pauta do Congresso

Débora ZampierRepórter da Agência Brasil
Brasília – O papel do Ministério Público (MP) nas investigações criminais está dividindo o sistema de Justiça do país. Puxada pela tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, a discussão já não se limita aos aspectos técnicos e esbarra em questões políticas e corporativas. Em uma série de cinco matérias, a Agência Brasil mostra os principais argumentos favoráveis e contrários ao projeto.
A PEC 37 foi apresentada em junho de 2011 pelo deputado federal e delegado de polícia Lourival Mendes (PTdoB-MA). O texto altera trecho da Constituição, indicando que a apuração das infrações penais é função privativa das polícias Civil e Federal. Na prática, a medida impedirá o Ministério Público de assumir investigação de crimes, prática usual desde que teve seus poderes ampliados na Constituição de 1988.
Dados do Ministério Público Federal indicam que, desde 2010, o órgão atuou 14,7 mil vezes por meio de procedimentos próprios na área penal e 77,9 mil vezes motivado por inquéritos policiais, termos circunstanciados e outros procedimentos judicializados. Não há dados consolidados sobre a atuação nos estados.
A PEC 37 já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e em comissão especial da Câmara dos Deputados no final do ano passado. Segundo o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o texto será colocado em votação no plenário até junho. Ele sinalizou que só vai encaminhar o assunto se houver acordo entre as partes interessadas.

Nas comissões, prevaleceu a ideia de que a investigação criminal é privativa das polícias. O relator da comissão especial, deputado Fábio Trad (PMDB-MS), chegou a propor um texto mais amplo, regulamentando as situações em que o MP poderia agir de forma subsidiária, mas o parecer foi rejeitado.
Para o deputado, há boas chances de a discussão voltar no plenário. "Depois da declaração do presidente Henrique Alves, de que pautará quando houver acordo entre as instituições, minha proposta está ganhando apoio dos moderados, tanto do Ministério Público quanto das polícias", avalia Trad.
Segundo ele, além de permitir maior consenso político, a proposta está de acordo com votos já proferidos no Supremo Tribunal Federal (STF). A maioria dos ministros vem defendendo o papel complementar do Ministério Público nas investigações, segundo regras específicas.
Enquanto isso, grupos de parlamentares já se mobilizam para alterar ou barrar a PEC. “A quem pode interessar proibir o Ministério Público de investigar a prática de crimes? Certamente à sociedade brasileira é que não interessa”, analisa o deputado Alessandro Molon (PT-RJ). “Retirar investigação do Ministério Público é atentar contra a República”, completa o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Edição: Lílian Beraldo
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

Favoráveis à PEC 37 apontam descontrole do Ministério Público

Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Defensores da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limita a atuação criminal do Ministério Público (MP), dizem que o órgão aproveita suposta brecha na Constituição para exercer um papel investigativo que não lhe compete. Além disso, o MP estaria escolhendo os casos em que quer atuar e desrespeitando garantias previstas nos inquéritos policiais, como o fornecimento de informações aos investigados.
A Constituição estabelece que o Ministério Público deve agir em defesa dos interesses da sociedade (como o direito à vida, à liberdade e à saúde) e como fiscal da lei, propondo ações civis e penais. Em geral, as denúncias criminais derivam de provas colhidas pelas polícias, mas o MP também vem atuando de forma subsidiária e até mesmo independente nas investigações. Críticos argumentam que essa função não é autorizada pela Constituição, e que propostas nesse sentido apresentadas na Assembleia Constituinte de 1988 foram rejeitadas.

Para o presidente da Associação de Delegados da Polícia Federal, Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, o Ministério Público deve priorizar suas funções exclusivas, como os inquéritos civis. Nesse caso, a proporção entre procedimentos abertos e arquivados chega a quase 60%. Na área criminal, Leôncio destaca estudo do Ministério da Justiça indicando que 3,4 milhões de inquéritos policiais aguardam avaliação do Ministério Público. “E ainda acha que terá fôlego para investigar diretamente crimes, se nem as denúncias estão em dia?”, pergunta.
O representante da Associação de Delegados de Polícia do Brasil, Magnus Barretto, acredita que a PEC provocou uma discussão necessária sobre a atuação “sem controle” do Ministério Público. “O MP não quer o dever de investigar. Quer o poder de investigar, de escolher o que ele quer investigar. E isso é direcionado a pessoas poderosas, ricas e famosas. Não gira para qualquer um, porque é venda de mídia”, argumenta.
Segundo Barretto, os favoráveis à PEC não querem que o MP deixe de atuar criminalmente, e sim que as demandas passem pelas polícias. “O MP, como titular da ação penal, tem o controle externo da polícia, pode pedir a instauração do inquérito policial. Pode pedir diligências fundamentadas para robustecer suas denúncias. O que não pode acontecer é ele fazer investigação como está fazendo hoje”.
A mesma opinião é compartilhada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, o representante da Ordem Edson Smaniatto disse que o sistema atual, além de permitir investigações em segredo, dá ao Ministério Público a possibilidade de "criar a verdade material que mais lhe interesse”. A entidade defende que, ao focar na apuração criminal, o MP está se desvirtuando de sua função pública voltada à coletividade.
Para os defensores da PEC, a proposta não impede a investigação administrativa por órgãos técnicos, como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras e a Receita Federal, além de não inviabilizar apurações pelas comissões parlamentares de Inquérito e as correições internas em tribunais e no próprio Ministério Público.
Edição: Graça Adjuto
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

Começa funcionamento das UTIs do Hospital Regional Norte

 
Seg, 29 de Abril de 2013 16:51
 alt

O cronograma de funcionamento do Hospital Regional Norte, em Sobral, avança em mais uma etapa. Nesta terça-feira, 30, terá início o funcionamento das UTIs (Unidades de Terapia Intensiva). A próxima e última etapa, que deixará o HRN funcionando plenamente, com todos os serviços assegurados a população de 1milhão e 550 mil habitantes de 55 municípios da macrorregião Norte, será o início dos atendimentos de urgência e emergência, previsto para o dia 20 de maio. O HRN tem 70 leitos de UTI. Desse total, 20 são para adultos, 10 pediátricos, 10 neonatais, além dos 30 berçários de médio risco.  

Desde o 18 de março o HRN iniciou a realização de cirurgias eletivas e de exames. De lá para cá já fez 709 atendimentos. Só especialistas em cirurgia geral o novo hospital, com 17 salas cirúrgicas, teve 37 médicos aprovados na seleção pública feita para contratação dos profissionais. No total, são 347 médicos especialistas em 18 áreas: além de cirurgia geral, neurologia, cardiologia, traumatologia, cirurgia plástica, clínica médica, otorrinolaringologia, ginecologia, mastologia, oftalmologia, urologia, hematologia, nefrologia, gastroenterologia, infectologia, psiquiatria, ginecologia, obstetrícia. Em todo o hospital, com o cronograma cem por cento executado, trabalharão 1.641 profissionais aprovados na seleção pública. 

alt
Hospital Regional Norte

 O Hospital Regional Norte foi construído pelo governo do Estado numa área de 57.813,70 metros quadrados, na Rua John Sanford, 1.500, no bairro Junco. Em obras e equipamentos, o investimento foi de R$ 229.082.947,73, recursos do Tesouro Estadual e de financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Com capacidade para realizar até 1.300 internações por mês, dispõe de 382 leitos.      
Assessoria de Comunicação da Sesa

Selma Oliveira/ Marcus Sá (  selma.oliveira@saude.ce.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.  / 85 3101.5220/ 3101.5221 / 8733.8213)
Twitter: @SaudeCeara
Facebook: www.facebook.com/saudeceara

26 de abr. de 2013

Professores suspendem greve em Mato Grosso, paralisação continua em São Paulo e no Maranhão


Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Em assembleia hoje (26), os professores da rede pública de Mato Grosso decidiram voltar ao trabalho, mas permanecem em estado de greve até o dia 8 de junho, quando começa o Conselho de Representantes com trabalhadores de todo o estado.  Os profissionais da educação de São Paulo e do Maranhão mantêm a greve.
A paralisação nacional ocorreu de terça-feira (23) a quinta-feira (25) e fez parte da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública de Qualidade promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Segundo balanço divulgado pela entidade, a paralisação ocorreu em 22 estados: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.   
São Paulo e Maranhão, que continuam em greve, pedem, entre outras pautas, o pagamento do piso salarial, que por lei é R$ 1.567 e a ampliação dos recursos da educação. Em São Paulo, os professores do estado decidiram manter a greve que começou na última sexta-feira (19). A categoria reivindica reposição salarial de 36,74%. A secretaria oferece reajuste de 8,1%. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, o aumento proposto pelo governo significa, na prática, reajuste de 2%, após desconto da inflação.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) diz que 40% dos professores do estado aderiram a paralisação. A secretaria, no entanto, divulgou nota informando que as escolas apontam que o registro de faltas teve aumento de 2,3% do total de docentes, em relação à média diária de ausências, que é aproximadamente 5%.
No Maranhão, nesta sexta-feira, a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) reuniu-se com representantes do governo do Estado do Maranhão. O principal ponto de pauta da greve dos trabalhadores é o Estatuto do Educador. De acordo com o sindicato, a categoria espera há vários anos a aprovação do estatuto, que estabelece, no estado, as regras da carreira dos profissionais de educação. A categoria também discute a tabela salarial dos profissionais.
Edição: Fábio Massalli
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil 

Doadoras tratadas a pão de ló, no setor de Portos

TOMA_LA_DA_KA

A Secretaria dos Portos (SEP) pagou R$2,3 milhões à universidade gaúcha (UFRGS) por consultoria sobre transportes. Após cinco meses, têm sido colhidos apenas dados de entidades atreladas a grandes nomes do setor, cuja afinidade com a contratante é manjada. Empresas como Aliança, ligada à gigante Hamburg Sud, são notórias doadoras de campanha dos irmãos Ciro e Cid Gomes (PSB), que controlam a SEP.
fonte - claudiohumberto.com.br

Romário pode virar ficha suja por sonegação


O ex-craque e deputado Romário (PSB-RJ) corre o risco de virar ficha-suja, caso perca o recurso no Superior Tribunal de Justiça contra duas condenações da 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, cada uma fixada em 3 anos e 6 meses de reclusão e 184 dias-multa, para dois crimes de sonegação. Ele é acusado de não declarar recursos recebidos de um patrocinador e de “direitos de imagem” do
Flamengo. fonte -  claudiohumberto.com.br

Toffoli dá 72 horas para Câmara se manifestar sobre PEC envolvendo Supremo


Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Antonio Dias Toffoli deu prazo de 72 horas para a Câmara dos Deputados prestar informações sobre a proposta que pretende limitar poderes da Suprema Corte. O despacho foi dado nos mandados de segurança apresentados pelo PSDB e pelo PPS, que chegaram ontem (25) à Corte pedindo a suspensão da tramitação do projeto.
O ministro abriu prazo para manifestação antes de decidir o pedido liminarmente alegando que o caso é de “natureza excepcional”. O prazo não é considerado no fim de semana, e começa a valer quando a Corte for informada de que a Câmara recebeu o despacho de Toffoli.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33 foi apresentada pelo deputado federal Nazareno Fontelles (PT-PI). O texto foi aprovado nesta semana pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara e determina que algumas decisões do STF sejam submetidas ao Congresso Nacional. Também aumenta de seis para noves votos o quórum para declarar inválida emenda constitucional aprovada pelo Congresso.
A proposta foi duramente criticada pelos ministros do STF. Gilmar Mendes chegou a dizer que “é melhor fechar o Supremo” se o texto for aprovado pela Casa. Para o PSDB e o PPS, o texto viola um dos princípios básicos da Constituição, que é a separação entre os Poderes.
Edição: Carolina Pimentel
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

O SINASCE – SINDICATO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E SANITARISTAS NO ESTADO DO CEARÁ,


SAM_0583

O  comunica à toda Sociedade fortalezense, e em especial, a categoria de trabalhadores agentes comunitários de saúde e agentes de endemias, os reais motivos que levaram o Sinasce, deflagrar greve com sua categoria no último dia 12 de abril em assembleia geral na Praça do Ferreira.
O prefeito Roberto Cláudio, numa atitude de intransigência jamais vista por qualquer gestor desta cidade, vem dispensando um tratamento desproporcional no trato com os trabalhadores da saúde da nossa cidade e se recusa NEGOCIAR COM O SINDICATO-SINASCE, qualquer possibilidade ou alternativa de REPARAÇÃO E REPOSIÇÃO SALARIAL que possa compor a massa salarial dessa categoria, além dos 5,83% oferecidos pela prefeitura até o momento. O prefeito Roberto Cláudio e sua equipe, impõe um aumento irrisório de 5,83% (I.N.P.C) e se recusa a negociar qualquer outro índice ou alternativa que possa compor a massa salarial final desses trabalhadores, como o Plano de Cargo Carreira e Salário da categoria, que aguarda mensagem do executivo desde janeiro de 21013, para que possa ser implementado de fato e de direito para os trabalhadores.
Por entendermos, no entanto, que o percentual oferecido pela prefeitura não contempla e muito menos se aproxima do percentual pedido na Pauta de Reivindicação desses profissionais, O Sinasce, consciente das responsabilidades que cercam uma atitude como a deflagração de uma greve, num momento crítico de epidemia de dengue em nossa cidade, reitera sua disposição em NEGOCIAR com o prefeito e seus colaboradores, para que se chegue a um consenso e, por conseguinte, cesse o movimento grevista. Ao mesmo tempo, que pedimos o apoio e a compreensão de toda sociedade fortalezenses, e em especial dos trabalhadores acima nominados, para virem apoiar e se integrar a esse movimento que busca promover com toda Justiça que este esforço requer MELHORAR OS SALÁRIOS E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO, desses profissionais, que hoje, recebem um salário mínimo para trabalharem 220 horas por mês combatendo todas as endemias da nossa cidade, incluindo a dengue.
Portanto, em virtude da inflexibilidade deste governo em NÃO negociar com os trabalhadores, A Categoria de Agentes de Saúde e de Endemias de Fortaleza, Continua em Greve por Tempo Indeterminado ou até que sejam atendidos suas reivindicações.
Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias no Estado do Ceará – Sinasce. 23 de abril de 2013.

Palavra do Presidente - CONVOCAÇÃO GERAL PARA A GREVE URGENTE!

Palavra do Presidente  - Companheiros (as) estamos solicitando a presença maciça dos ACS E ACE de FORTALEZA para a nossa GREVE que está em pleno andamento e também muito forte, porém precisamos de um número maior de servidores para que possamos conquistar os nossos objetivos, tais como: PISO SALARIAL DE R$ 950,00 VIA PORTARIA MINISTERIAL N°260PCCSHORÁRIO CORRIDO (PROMETIDO PELO O PREFEITO ROBERTO CLAUDIO), FARDAMENTO E PROTETOR SOLAR. QUERO APROVEITAR PARA AFIRMAR PARA A NOSSA CATEGORIA QUE NÃO SE DEIXEM LEVAR POR AMEAÇAS E TERRORISMO DESSA GESTÃO EM AFIRMAR QUE ESTAMOS PASSANDO POR ESTÁGIO PROBATÓRIO POIS ISSO É MAIS UMA GRANDE MENTIRA , VISANDO SOMENTE O INTUITO DE DESMOBILIZAR E ENFRAQUECER O NOSSO MOVIMENTO DE GREVE. OBS: SE FOSSE PARA COMEÇAR DO ZERO NA PMF, TERÍAMOS QUE NO MÍNIMO RECEBERMOS AS NOSSAS RESCISÕES CONTRATUAIS DA ÉPOCA QUE ÉRAMOS REGIDOS PELA CLT.  

25 de abr. de 2013

PF prende ex-prefeito de Jijoca em operação de combate a fraudes em licitações públicas e desvio de recursos públicos

A Polícia Federal, em conjunto com a Promotoria de Justiça de Jijoca de Jericoacoara/CE, Procuradoria dos Crimes Contra Administração Pública e Controladoria Geral da União, deflagrou na manhã de hoje uma operação com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada em fraudar licitações públicas e desviar recursos públicos transferidos pela União e Estado.
A Polícia Federal cumpriu 9 mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da Comarca de Jijoca de Jericoacoara nos municípios de Jijoca/CE e Sobral/CE. Entre os presos, o ex-prefeito de Jijoca de Jericoacoara.
Participaram da operação cerca de 50 policiais federais, dois analistas da Controladoria Geral da União e dois promotores de justiça.
Os presos responderão pelos crimes de fraudes em licitações públicas, desvio de verbas públicas e por quadrilha ou bando.
fonte blog Roberto M.

Secretaria de Educação de Fortaleza denuncia empresas que não entregavam merenda escolar


Ivo gomes
O secretário de Educação de Fortaleza, Ivo Gomes, compareceu nesta quarta-feira (24) ao Ministério Público do Estado do Ceará e, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Educação, denunciou as empresas DTudo Comercial de Alimentos Ltda, Serpa e Oliveira Ltda-ME e Elielza Brasil de Oliveira – ME por problemas na entrega de produtos da merenda escolar.
As três empresas responsáveis pelo abastecimento estavam se recusando a fornecer os alimentos e, por isso, foram notificadas pelo Ministério Público que determinou prazo de 24 horas para que as empresas procedam “a entrega da alimentação requerida à Secretaria Municipal de Educação (SME), cumprindo as obrigações contraídas por meio da Ata de Registro de Preços Nº42/2012, publicada no DOM, de 12 de julho de 2012”.
Segundo a promotora de Justiça Elizabeth Maria Almeida de Oliveira também será instaurado processo administrativo contra as empresas por parte do Ministério Público.
O secretário de Educação de Fortaleza, Ivo Gomes, afirmou que, apesar do problema com as três empresas, não existe o risco de faltar merenda nas escolas da Capital. “Nós já fizemos adesão a outra Ata de Registro de Preços e também iniciamos um processo de dispensa de licitação para que não haja interrupção no fornecimento dos produtos que compõem a merenda escolar na rede municipal, até que possamos concluir o processo de licitação iniciado nessa gestão e que deve estar finalizado em 60 dias”, disse o secretário. O problema foi detectado pela Secretaria de Educação de Fortaleza desde o mês de março, quando houve mudança no Departamento de Merenda Escolar da SME, com a nomeação de novos gestores que identificaram que as três empresas se recusavam a fornecer todos os produtos solicitados pela Secretaria
fonte blog R. Moreira
.

Grande manifestação no Centro de Fortaleza pediu 100% dos royalties do petróleo para a educação

Caminhada
Uma grande manifestação a favor de mais recursos para a educação, com a bandeira de destinar ao setor 10% do PIB, 50% do Fundo Social do Pré-sal e 100% dos royalties do petróleo, reuniu milhares de pessoas no Centro de Fortaleza, na tarde desta quinta-feira (25), Dia Nacional de Mobilização pela Educação. Estudantes, professores, líderes estudantis, dirigentes de associações e sindicalistas de diversas categorias participaram da grande passeata, mobilizada pelo Sindicato Apeoc e por entidades como a UNE e a UBES, entre outras. Os deputado federal Chico Lopes e o senador Inácio Arruda, do PCdoB, também participaram do ato.
Discursando do trio elétrico que puxou a passeata, iniciada na Praça da Bandeira, em frente à Faculdade de Direito da UFC, e concluída na Praça do Ferreira, o deputado Chico Lopes lembrou a luta para aprovar avanços para o setor educacional no Brasil, no novo PNE, Plano Nacional de Educação.
fonte blog R. Moreira

Câmara aprova reajuste salarial para sete carreiras de servidores federais

  • Reajuste salarial‏

Roberto Luque (rluque@terra.com.br)
Imagem de Roberto Luque

Entre as categorias beneficiadas estão auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal, auditores fiscais do Trabalho e analistas e técnicos do Banco Central.

O Plenário aprovou nesta terça-feira 12 emendas do Senado ao Projeto de Lei 4904/12, do Executivo, que reajusta, em cerca de 15%, os salários de carreiras que aceitaram negociar aumentos de remuneração depois do fim da rodada de negociações, em agosto de 2012. A matéria será enviada à sanção.
As emendas do Senado excluíram do texto aprovado pela Câmara a mudança da forma de pagamento da remuneração dos servidores da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Os deputados aprovaram, em março, uma emenda do deputado Amauri Teixeira (PT-BA) que previa o pagamento das carreiras do órgão na forma de subsídio.
Depois de conversar com o governo, o próprio autor encaminhou pela rejeição da mudança. “Tenho informações de que, se o texto permanecer e for vetado, os servidores dessas carreiras ficarão sem o aumento previsto. Vamos negociar depois o subsídio”, afirmou Teixeira.
O recebimento por subsídio já contempla diversas carreiras típicas de Estado e implica um valor único, sem gratificações, vantagens pessoais ou adicionais. A exceção é para os pagamentos feitos a título de indenização, como auxílio-creche e auxílio-alimentação.
Segundo o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), a mudança aprovada pela Câmara tem vício de iniciativa porque cabe ao governo federal propor alterações de salário e de estrutura de carreiras do Executivo.
Reajuste parcelado
O aumento dado pelo projeto abrange sete carreiras federais e beneficia também bombeiros e policiais civis e militares dos antigos territórios federais, assim como pensionistas da polícia e da carreira de bombeiros militares do antigo Distrito Federal. O reajuste será parcelado ao longo dos próximos três anos.

Os cargos e carreiras abrangidos pelo projeto são:
  • auditores fiscais da Receita Federal do Brasil;
  • auditores fiscais do Trabalho;
  • analistas tributários da Receita Federal;
  • analistas e técnicos do Banco Central;
  • analistas e especialistas em Infraestrutura;
  • analistas e agentes executivos da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
  • carreiras e cargos de Reforma e Desenvolvimento Agrário.
Acordos
O Ministério do Planejamento informou que o projeto beneficia cerca de 80 mil servidores que decidiram aceitar tardiamente a proposta de correção salarial.

Quando o projeto de lei orçamentária para 2013 foi encaminhado ao Legislativo, o número de servidores que receberiam reajustes era de 1,69 milhão, o que representava 93,1% do total. Agora, segundo o Planejamento, o índice chega a 97,5%.

PLANOS DE SAÚDE Ministério e ANS anunciam mais rigor no monitoramento

  • Planos de saúde‏

Roberto Luque (rluque@terra.com.br)
Imagem de Roberto Luque
Novo relatório divulgado nesta quarta-feira contemplam, além do descumprimento dos prazos, negativas de cobertura
O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ampliaram os critérios para suspensão temporária da comercialização de planos de saúde. O novo relatório de monitoramento, além do descumprimento dos prazos estabelecidos para marcação de consultas, exames e cirurgias, considera também os itens relacionados à negativa de cobertura, como o rol de procedimentos, o período de carência, a rede de atendimento, o reembolso e o mecanismo de autorização para os procedimentos. De dezembro de 2012 a março deste ano, foram recebidas 13.348 reclamações sobre garantia de atendimento, envolvendo 509 operadoras de planos de saúde.
O relatório foi apresentado nesta quarta-feira (24/04), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal. “Este é mais um esforço do Ministério e da ANS para que os planos de saúde atendam de forma adequada aos usuários”, explicou o ministro. “A incorporação dos novos critérios melhora ainda mais o monitoramento, pois além dos prazos, também passa a ser considerada a negativa de cobertura”, completou.
Padilha chamou a atenção para a importância dos cidadãos se manifestarem quanto à satisfação do atendimento. “A palavra do usuário do plano de saúde é muito importante, porque o monitoramento das operadoras é feito a partir das reclamações”, disse, destacando que o crescente mercado reforça a necessidade de aprimoramento das regras de regulação.
O documento é referente ao período compreendido entre 19 de dezembro de 2012 e 18 de março deste ano. Das 509 operadoras com pelo menos uma reclamação sobre o não cumprimento dos prazos máximos para atendimento ou de negativa de cobertura registradas nesses três meses, 480 são operadoras médico-hospitalares e 29 estão voltadas à assistência exclusivamente odontológicas.
Devido à ampliação do escopo do monitoramento, as novas suspensões de planos de saúde ocorrerão em julho, para que possam ser somados dois períodos de acompanhamento com os mesmos critérios. A avaliação das operadoras em relação às garantias de atendimento previstas na Resolução Normativa nº 259 é realizada a cada três meses de acordo com dois critérios: comparando-as entre si, dentro do mesmo segmento e porte, e a avaliação evolutiva de seus próprios resultados. No Brasil, mais de 48,6 milhões de pessoas têm planos de saúde com cobertura de assistência médica e outros 18,4 milhões, exclusivamente odontológicos.
SUSPENSÃO ANTERIOR – Das 29 operadoras suspensas no último monitoramento, referente ao período de 19/09 a 18/12 de 2012, 12 recuperaram sua situação assistencial no primeiro trimestre de 2013. Das 17 restantes que permanecem suspensas, oito já foram encaminhadas para saída do mercado – sendo duas em liquidação extrajudicial e seis em portabilidade especial –, duas estão em direção técnica e sete estão sendo conduzidas para este regime.
MONITORAMENTO - O Ministério da Saúde, por meio da ANS, tem adotado uma série de medidas para tornar mais rígido o monitoramento das operadoras de planos de saúde com objetivo de melhorar o atendimento do cidadão aos serviços contratados.
Desde 2011, a Agência apresentou cinco relatórios de monitoramento, que resultaram em três medidas de suspensão da comercialização de planos de saúde. No total, 396 planos de 56 operadoras tiveram sua comercialização suspensa temporariamente. Destas, 16 foram reincidentes quanto ao não cumprimento da norma durante os quatro primeiros períodos de monitoramento e, portanto, indicadas para a abertura de processo do regime especial de direção técnica para correção das anormalidades administrativas e assistenciais graves.
Outras 11 operadoras foram convocadas para assinar Termo de Compromisso com a ANS para adoção de medidas de melhoria como: estrutura de rede, marcação de procedimentos, central de atendimento e práticas de gestão das demandas assistenciais.

MAIS MEDIDAS – As operadoras de planos de saúde que não cumprem os critérios de garantia de atendimento definidos pela ANS estão sujeitas a multas que variam de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Em casos de reincidência, podem sofrer medidas administrativas, como a suspensão da comercialização de parte ou da totalidade dos seus planos de saúde e a decretação do regime especial de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afastamento dos seus dirigentes.
Outra medida importante é que, agora, as operadoras de planos de saúde são obrigadas a justificar, por escrito, em até 48h, o motivo de ter negado autorização para algum procedimento médico, sempre que o usuário solicitar. Cada vez que deixarem de informar a cláusula do contrato ou dispositivo legal que explique a negativa serão penalizadas em R$ 30 mil. A medida, anunciada este ano, começa a ser aplicada em 7 de maio. A negativa de cobertura é a principal reclamação de usuário – respondeu por 75,7% das 75.916 reclamações recebidas pela ANS em 2012.
A ANS alerta para que o consumidor denuncie a operadora caso não consiga agendar o atendimento com os profissionais ou estabelecimentos de saúde credenciados pelo plano, dentro do prazo máximo previsto ou tenha negadas as coberturas previstas em contrato.
Para isso, o cliente conta com os seguintes canais de atendimento: Disque ANS (0800 701 9656), Central de Relacionamento no sítio eletrônico da Agência (www.ans.gov.br) e os 12 Núcleos da ANS nas principais capitais brasileiras.

HISTÓRICO DO MONITORAMENTO

Período
Total de reclamações
Operadoras médico-hospitalares com reclamações
Operadoras exclusivamente odontológicas com reclamações
Operadoras com planos suspensos
Planos suspensos
19/12/2011
18/03/2012
2.981
191
14
------
------
19/03/2012
18/06/2012
4.682
162
02
37
268
19/06/2012
18/09/2012
10.144
233
08
38
301
19/09/2012
18/12/2012
13.600
415
20
29
225
19/12/2012
18/03/2013
13.348
480
29
-------
--------

Câmara aprova projeto que facilita aposentadoria de pessoa com deficiência

  • Aposentadoria deficientes

Roberto Luque (rluque@terra.com.br)
Imagem de Roberto Luque
Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
Discussão e votação da PLP 277/2005
Plenário aprovou texto que permite às pessoas com deficiência se aposentarem com menos tempo de contribuição.
O Plenário aprovou nesta quarta-feira (17/04/13) proposta que permite às pessoas com deficiência se aposentarem com menos tempo de contribuição à Previdência Social; ou, no caso da aposentadoria por idade, solicitarem o benefício cinco anos antes do prazo atual.
A proposta foi aprovada por unanimidade (361 votos) e será enviada à sanção presidencial. O texto aprovado é o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei Complementar 277/05, do ex-deputado Leonardo Mattos.
Para os casos de deficiência grave, o tempo de contribuição exigido para aposentadoria integral de homens passa dos 35 para 25 anos; e de mulheres, de 30 para 20 anos. Quando a deficiência for moderada, as novas condições para aposentadoria por tempo de contribuição passam a ser de 29 anos para homens e de 24 para mulheres. Caso a deficiência seja leve, esse tempo será de 33 anos para homens e 28 para mulheres.
O benefício de aposentadoria por idade também poderá ser requisitado, independentemente do grau de deficiência, com cinco anos a menos que a idade exigida atualmente, de 65 anos para homem e 60 para mulher. Nesse caso, tanto o homem quanto a mulher com deficiência deverão ter contribuído por um mínimo de 15 anos.
Um regulamento disciplinará como ocorrerá a avaliação médica e funcional da deficiência.
Momento histórico
Para a relatora da matéria na Comissão de Seguridade Social e Família, deputada Rosinha da Adefal (PTdoB-AL), a aprovação do projeto demonstrou respeito à pessoa com deficiência. “A aprovação desse projeto valeu o meu mandato. Obrigada aos deputados, à população brasileira e a todas as pessoas com deficiência”, disse Rosinha da Adefal, que é cadeirante.

O deputado Walter Tosta (PSD-MG), que também é cadeirante, foi relator do texto pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Ele afirmou que a aprovação do projeto foi um “momento histórico” e elogiou a votação unânime.
Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
Discussão e votação da PLP 277/2005
Mara Gabrilli (E), Walter Tosta (C) e Rosinha da Adefal (D) durante a votação em Plenário.
Segundo o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), a negociação final do texto com a Casa Civil garantiu o direito a essas pessoas e também preservou “com equilíbrio e responsabilidade” a Previdência Social.
Tratamento prioritário
A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) ressaltou que as pessoas com deficiência têm prioridades constitucionais. "A gente passa na frente dos outros na fila, sim, temos prioridade constitucional", disse a parlamentar, que é cadeirante.

O ex-deputado Leonardo Mattos, que também é cadeirante, veio à Câmara acompanhar a votação. Segundo ele, a proposta encerra um ciclo que começou com a busca da inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho. “Esse projeto faz o fechamento de toda a política voltada para a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, política que começou com reserva de vagas para deficientes e, agora, com a luta por direito a aposentadoria.”
Mattos ressaltou que, com a aprovação da proposta, as pessoas com deficiência têm mais uma opção de aposentadoria. “Só podemos aposentar por invalidez e, agora, com o projeto, ganhamos o direito à aposentadoria por tempo de serviço, que tem critérios diferenciados”, acrescentou.
O líder do PR, deputado Anthony Garotinho (RJ), pediu que a proposta seja regulamentada rapidamente pelo Ministério da Previdência. 

23 de abr. de 2013

Aumento de etanol na gasolina não provocará problema de abastecimento


Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (23) que as medidas anunciadas para o setor de etanol tem o objetivo de “reforçar” este segmento da economia. “Este é um setor que veio para ficar, e nós temos que, volta e meia, ver o que pode ser feito para dar suporte aos nossos produtores”, disse. Em relação à diminuição do preço do combustível, ela disse que dependerá de como o mercado estiver.
A presidenta ressaltou que a produção brasileira de etanol é reconhecida em todo o mundo por poupar emissões de gases de efeito estufa e tornar mais eficiente o uso da energia. O fato de fazer parte de dois seguimentos, do agronegócio e do industrial, o torna mais suscetível a crises. “Tanto sofre os efeitos das flutuações agrícolas, como com as características do mercado de energia”.
A presidenta disse que o aumento para 25% da quantidade de etanol misturada à gasolina, a partir do dia 1º de maio, é reconhecimento de que a produção foi maior. Ela explicou que a medida não provocará problema de abastecimento, pois, atualmente, o setor é “extremamente” flexível e fácil de ser regulado. “Às vezes o preço compensa, às vezes não compensa. O fato de ser flexível é que justifica hoje nós termos dado um passo na direção da estabilidade do setor”, disse, acrescentando que o consumidor pode escolher qual combustível colocar em seu veículo.
“Quando, nos anos 80, usávamos carro a álcool, ele era inflexível. ou era álcool ou não era nada. Como [a cana] é um produto que sofre as variações do clima, uma seca ou algo assim interfere na produção da matéria-prima, nós conseguimos superar isso com a tecnologia do flex fuel”, disse a presidenta. Segundo ela, o país hoje tem a possibilidade de ter um setor de etanol com dupla função, produzindo para o mercado interno e também com condições de ser um grande exportador.
Edição: Beto Coura
Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir as matérias é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

Ex-presidente Lula terá coluna mensal no “New York Times”

Lula
O ex-presidente Lula, de 67 anos, assinou na segunda-feita nos Estados Unidos um contrato com o jornal norte-americano “The New York Times” para escrever uma coluna mensal que será distribuída pela publicação.
O petista se reuniu com Michael Greenspon, diretor-geral do serviço de notícias do jornal norte-americano, e foi decidido que o texto será distribuído pela agência do “New York Times”.
A coluna tratará de “política e economia internacional, além de iniciativas para o combate à fome e à miséria no mundo”, de acordo com informações divulgadas pelo Instituto Lula.
(Agência de Notícias)
blog -R. Moreira