Blog Moisés Arruda - Sobral/CE/Facebook-moiseslinharesarruda : Agora é a vez da Marina

19 de set. de 2014

Agora é a vez da Marina

Em artigo enviado ao Blog, o advogado Leandro Vasques, pós-graduando em Processo Penal e diretor do Conselho Estadual de Segurança Pública, abre o voto à Presidência da República. Confira:
O Brasil chega à metade da segunda década do século sem ainda conseguir superar entraves históricos herdados do século passado. Males que perduram e nos prendem à realidade anacrônica e aviltante da pobreza, da falta de urbanidade e da impiedosa e hemorrágica criminalidade.
Em síntese, o PSDB de Aécio Neves, nos seus 8 anos de governo, indisfarçavelmente proporcionou ao País uma importante estabilidade econômica; o PT de Lula e Dilma, por sua vez, ao longo de 12 anos no Planalto, promoveu importantes avanços no campo social, e isso é inegável.
De todo modo, em que pesem os méritos de cada uma das forças políticas, ambas também cometeram pecados que devem passar pelo veredicto popular nas eleições que se avizinham. É chegada a hora de o povo mirar o retrovisor da história e escolher o destino do Brasil na figura do seu novo presidente. Empenhando nossas melhores forças, embalados pelos nossos maiores sonhos, nós, brasileiros, continuamos acreditando na construção de um novo País.
Nesse contexto, Marina Silva ostenta silhueta com os contornos da superação de que o Brasil precisa. Filha de nordestinos e nascida em uma pequena comunidade no Acre, Marina enfrentou um sem-número de dificuldades como pobreza e graves problemas de saúde. Trabalhou como seringueira e empregada doméstica, tendo conseguido alfabetizar-se, pasme, apenas aos 16 anos de idade. Ainda jovem engajou-se nas lutas sociais ao lado do líder seringueiro Chico Mendes, foi eleita vereadora, deputada estadual e, aos 36 anos, tornou-se a mais jovem senadora da história da República.
Assim, pela sua retilínea trajetória de lutas e superações, bem como pelas suas sólidas propostas de governo, enxergo em Marina Silva o novo horizonte de conquistas que o Brasil precisa descortinar, de modo que possamos vencer as desigualdades e o atraso com uma política diferente, mais aberta e mais próxima dos verdadeiros titulares do Poder: o povo.

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