Blog Moisés Arruda - Sobral/CE/Facebook-moiseslinharesarruda : LAVA JATO PARA DEFESA, USO DE DELAÇÃO CANCELADA REFORÇA FALTA DE PROVAS CONTRA LULA MPFUSOU INFORMAÇÃO QUE APARECE EM ESBOÇO DE DELAÇÃO DE LÉO PINHEIRO

19 de set. de 2016

LAVA JATO PARA DEFESA, USO DE DELAÇÃO CANCELADA REFORÇA FALTA DE PROVAS CONTRA LULA MPFUSOU INFORMAÇÃO QUE APARECE EM ESBOÇO DE DELAÇÃO DE LÉO PINHEIRO

A acusação de corrupção e lavagem de dinheiro feita pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Lula no caso do apartamento tríplex em Guarujá (SP) contém uma informação que só aparece no esboço da delação do empresário Léo Pinheiro, sócio da empreiteira OAS.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, as negociações com Pinheiro foram rompidas em agosto pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com a alegação de que houve quebra de confidencialidade.
Para a defesa do petista, o uso de informações de um acordo de delação premiada que não foi efetivado confirma "inequivocadamente" que os procuradores da Operação Lava Jato apresentaram denúncia "sem qualquer prova" contra o petista.
No depoimento, Léo Pinheiro afirmou que a empreiteira descontava os repasses que fez para o imóvel de uma espécie de conta-corrente que a empresa mantinha com o PT, usada para pagar propina de obras da Petrobras.
Para os investigadores, Lula e sua mulher, Marisa Letícia, receberam vantagens da OAS que somam R$ 3,7 milhões - além da reforma do apartamento, a construtora teria pago para armazenar bens do petista quando ele deixou o Palácio do Planalto.
Segundo a denúncia, esse montante foi abatido de um valor de R$ 87,7 milhões, que a OAS teria pago por conta de duas obras em que foi contratada pela estatal, nas refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e Presidente Vargas, no Paraná.
Em nota, advogados do ex-presidente afirmam que, na "falta de qualquer prova contra Lula, os subscritores da denúncia recorreram às suas próprias 'convicções', baseadas em uma implacável perseguição pessoal e política contra o ex-presidente".
"Para disfarçar essa situação, usaram a suposta narrativa de uma inexistente delação premida de Léo Pinheiro", diz o texto assinado pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira.
Os defensores contestam ainda o uso de um termo de declarações do ex-deputado federal Pedro Corrêa, condenado no mensalão e na Lava Jato, que ainda não foi homologado pela Justiça. Em depoimento no dia 1º, Corrêa afirmou aos investigadores que o mensalão e o petrolão são um esquema só

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