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PT e PMDB assinarão na semana que vem o acordo que prevê o rodízio na presidência da Câmara na próxima legislatura.
Pelo
acordo, caberá ao PT indicar o presidente do primeiro biênio
(2011-2012). O PMDB terá o comando nos dois anos seguintes (2013-2014).
Para chegar ao acerto, os dois lados cederam. O PT desistiu de exigir a reprodução do rodízio no Senado.
O
PMDB, que reivindicava para o líder Henrique Eduardo Alves (RN) a
primazia do biênio inaugural, concordou em deslocar-se o rabo da fila.
Nesta segunda (6), o petismo reúne sua bancada de deputados federais para esboçar os termos do acordo.
Embora tenha desistido de “casar” Câmara e Senado, o PT exigirá o respeito à “proporcionalidade” das bancadas.
Significa
dizer que, para o PT, as posições de cada partido nos cargos de direção
e nas comissões da Câmara serão definidas pelo tamanho das bancadas.
É uma forma de manter no freezer o blocão partidário que o PMDB ameaçara constituir na Câmara.
Os
contornos do acerto foram discutidos num telefonema do presidente do
PT, José Eduardo Dutra, ao presidente do PMDB e vice presidente eleito,
Michel Temer.
Consolidado o entendimento, o PT terá de definir agora o nome do seu candidato à presidência.
Líder
de Lula na Câmara, Cândido Vaccarezza desponta como favorito. Há,
porém, outros três pretendentes: Arlindo Chinaglia (SP), João Paulo (SP)
e Marco Maia (RS).
No Senado, caminha-se para uma tetra-candidatura de José Sarney. Sem rodízio.
Fonte - folha .com Escrito por Josias de Souza às 23h30
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