Daniel Lima, Kelly Oliveira e Luciene Cruz
Repórteres da Agência Brasil
Brasília
– Com a redução das despesas obrigatórias em R$ 15,8 bilhões dentro da
previsão orçamentária de 2011, o pagamento de abonos e seguro-desemprego
foi reduzido em R$ 3 bilhões. A Lei Orçamentária Anual (LOA) previa R$
30,090 bilhões para essa rubrica e foi reduzida para R$ 27,090 bilhões.
Segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, a redução não compromete o orçamento da área. “Não nos parece missão impossível. Tiramos apenas 10% do valor global”, explicou.
Segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, a redução não compromete o orçamento da área. “Não nos parece missão impossível. Tiramos apenas 10% do valor global”, explicou.
Já os subsídios foram os mais
atingidos com a reprogramação orçamentária, anunciada hoje (28). A
redução foi de quase R$ 9 bilhões. Segundo o ministro da Fazenda, Guido
Mantega, o corte atinge, principalmente, no caso dos subsídios, recursos
destinados ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES).
“Estávamos trabalhando com subsídio de R$ 14 bilhões,
está na LOA. No ano passado, gastamos R$ 5 bilhões com subsídios. Existe
margem para reduzir, mesmo porque uma das medidas importantes é reduzir
subsídio do BNDES. Ele [o BNDES] vai renovar o PSI [Programa de
Sustentação do Investimento], mas com taxas de juros maiores e subsídio
menor da União”, esclareceu.
As despesas de pessoal foram
reduzidas em R$ 3,5 bilhões, passando da estimativa de R$ 183 bilhões
para R$ 179 bilhões. Os benefícios previdenciários foram reduzidos em R$
2 bilhões. Inicialmente, eram previstos gastos de R$ 278 bilhões. Os
fundos do Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e do Desenvolvimento do
Nordeste (FNDE) tiveram corte de R$ 1,5 bilhão.Edição: Lana Cristina
Nenhum comentário:
Postar um comentário