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26 de ago. de 2011

AL aprova área de segurança



No Plenário, 25 deputados estavam presentes no momento da votação e somente quatro votaram contra
FOTO: RODRIGO CARVALHO
O líder governista apresentou emenda à matéria do Executivo, mas oposição diz que não mudou a ideia original
Foi aprovado na Assembleia Legislativa o projeto de lei do Executivo que cria uma área de segurança permanente. Apesar das críticas da oposição, a base do Governo garantiu votos suficientes para a aprovação da matéria. Além desse projeto do Governo, dois requerimentos também geraram discussão.
Na avaliação dos deputados de oposição, a sugestão do Governo é ditatorial. Na mensagem original enviada pelo Executivo, o governador pedia, além da área de segurança permanente, também uma área de segurança transitória, que seria equivalente a um raio de 250 metros do local onde estivesse o chefe do Executivo
O deputado Heitor Férrer (PDT) ainda pediu verificação de quórum na tentativa de adiar a votação, porém 25 parlamentares estavam presentes, quando são necessários 24. Desses, apenas quatro votaram contra a mensagem do Governo: Heitor Férrer, Eliane Novais (PSB), Roberto Mesquita (PV) e Augustinho Moreira (PV).
Para Férrer, a mensagem em nada foi alterada com a emenda. Apesar de excluída a área de segurança transitória, destacou o parlamentar, o Governo criou "um campo de força" em torno do Palácio da Abolição e da Residência Oficial, compreendendo, nos seus cálculos, um raio de 250 metros, ao tornar área de segurança permanente o quadrilátero que compreende as ruas Nunes Valente e Costa Barros e as avenidas da Abolição e Rui Barbosa.
Óbito
Além de questionar a extensão dessa área permanente, o deputado Heitor Férrer atentou que o projeto não especifica como o Estado deverá fazer a segurança nesse quadrilátero, questionando se o Governo vai impedir as pessoas de circularem na área.
Na avaliação do deputado Roberto Mesquita, o mais sensato seria fazer o mesmo que o ex-governador Lúcio Alcântara (PR), que através de decreto, estabeleceu como área de segurança o prédio do Palácio Iracema, onde, na época, funcionava a sede do Governo.
O deputado Fernando Hugo (PSDB) também se manifestou contrário à sugestão do Executivo, embora na hora da votação não tenha registrado seu voto por não se encontrar no plenário. Para o tucano, ao enviar a proposta, o Executivo assinou o "atestado de óbito da segurança pública".

fonte - D.N.

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