Alunos faziam parte da manifestação dos professores públicos do estado.
Professores querem participação dos deputados nas negociações.
Alunos da rede estadual ocupam os corredores da Assembleia Legislativa do Ceará em manifestação dos professores nesta quinta-feira (1º) (Foto: Leonardo Heffer/G1 Ceará)
Alunos da rede estadual ocuparam os corredores da Assembleia Legislativa do Ceará na manhã desta quinta-feira (1º), com faixas e apitos, na manifestação dos professores estaduais, que pedem ao governo do estado uma nova negociação sobre o plano de Cargos Carreira e Salário da categoria e reajuste salarial. Categoria está em greve desde 5 de agosto. Esta é a segunda vez que a categoria faz manifestação na Assembleia.A poucos metros da casa legislativa os alunos que participavam da manifestação, invadiram a pista no sentido sertão-praia e ignoraram carros que vinham na avenida. Professores à frente da manifestação pediam ordem aos alunos.
Na sequência, os alunos correram para a porta da Assembleia e conseguiram acesso aos corredores, onde entraram com faixas. Policiais cortaram faixas que tinham madeira, medida de segurança considerada normal, para evitar riscos ao patrimônio.
Os professores começaram a manifestação na Praça da Imprensa, no Bairro Dionísio Torres, e seguiram em caminhada até a Assembleia, fechando três quarteirões da Avenida Desembargador Moreira no sentido praia-sertão.
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NegociaçõesDe acordo com o vice presidente do Sindicato dos Professores do Ceará (Apeoc), Reginaldo Pinheiro, até o fim da manhã, a comissão formada pelos professores ainda não tinha sido recebida pelo presidente da Assembleia, Roberto Cláudio. Os professores querem que o poder legislativa faça a intermediação nas negociações.
De acordo com Pinheiro, na última negociação com o governador, que ocorreu no dia 25 de agosto, Cid Gomes se prontificou a retirar a proposta feita em 28 de julho e assinar um termo de compromisso junto ao Ministério Público para reiniciar as negociações. A audiência também definiu que a comissão de negociação dos professores seria ampliada em quatro membros e que seria aberta a discussão sobre reserva de um terço da jornada. “O governador disse que não irá enviar proposta para Assembleia Legislativa enquanto não houver consenso”, afirma Reginaldo Pinheiro, representante da Apeoc.
Greve ilegalNo último dia 29, a greve dos professores foi considerada ilegal pelo Tribunal de Justiça do Ceará. Para o desembargador Emanuel Leite Albuquerque, do TJ-CE, a paralisação compromete um serviço essencial prestado à sociedade. Foi definido uma multa diária de R$ 10 mil para o sindicato e de R$ 100 para cada professor que não voltasse imediatamente às aulas.
De acordo com a Apeoc, uma nova assembleia para definir se a greve continua ou não está marcada para o próximo dia 2.
fonte G1
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