Criança é o sexto filho de uma mulher viciada em crack.
Bebê poderá apresentar alteração no desenvolvimento neuropsicomotor.
Diana Vasconcelos Do G1 CE
Um bebê recém-nascido passou 14 dias internado com crise de abstinência de drogas em um hospital municipal no Bairro Messejana, em Fortaleza. A criança nasceu em 17 de agosto e é o sexto filho de uma usuária de crack, segundo a diretora de apoio técnico do hospital, Ineida Coelho Sales. “Logo após o nascimento, o bebê apresentou tremores no corpo por causa da falta das substâncias químicas. Os sintomas indicavam Síndrome da Dependência Química”, diz Ineida, que é enfermeira obstetrícia e cuidou do caso. A criança foi entregue ao pai nesta quarta-feira (31).
Sequelas
Apesar da liberação do hospital, a criança e a família serão acompanhados por um ano pela unidade hospitalar, de acordo com a diretora. Passado este período, a criança passará por novos exames para identificar as sequelas. Segundo Ineida, a criança pode apresentar retardo do crescimento, dificuldade de sugar o leite materno, hipoglicemia e letargia. A longo prazo, pode ter alteração no desenvolvimento neuropsicomotor, dificuldade de aprendizado, baixa estatura e agressividade.
Tratamento
Para que a criança fosse entregue à família após receber alta médica, um responsável teve de se apresentar no hospital. “Nestes casos, só liberamos o bebê após avaliação de nossas psicólogas. Temos de ter a certeza de que a família e o responsável podem cuidar da criança, do contrário, encaminhamos o caso para o Conselho Tutelar”, explica a diretora.
Durante a internação, de acordo com Ineida, o bebê recebeu medicamentos específicos para o caso. “Foi constatado que ele tinha condições de voltar para casa, então foi liberado”, afirma Ineida. O bebê voltou com o pai para casa. Os dados da família do bebê são mantidos em sigilo pelo hospital, não foram passadas informações se o pai e a mãe moram juntos e qual seria condição das outras crianças.
Apesar da liberação do hospital, a criança e a família serão acompanhados por um ano pela unidade hospitalar, de acordo com a diretora. Passado este período, a criança passará por novos exames para identificar as sequelas. Segundo Ineida, a criança pode apresentar retardo do crescimento, dificuldade de sugar o leite materno, hipoglicemia e letargia. A longo prazo, pode ter alteração no desenvolvimento neuropsicomotor, dificuldade de aprendizado, baixa estatura e agressividade.
Tratamento
Para que a criança fosse entregue à família após receber alta médica, um responsável teve de se apresentar no hospital. “Nestes casos, só liberamos o bebê após avaliação de nossas psicólogas. Temos de ter a certeza de que a família e o responsável podem cuidar da criança, do contrário, encaminhamos o caso para o Conselho Tutelar”, explica a diretora.
Durante a internação, de acordo com Ineida, o bebê recebeu medicamentos específicos para o caso. “Foi constatado que ele tinha condições de voltar para casa, então foi liberado”, afirma Ineida. O bebê voltou com o pai para casa. Os dados da família do bebê são mantidos em sigilo pelo hospital, não foram passadas informações se o pai e a mãe moram juntos e qual seria condição das outras crianças.
fonte G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário