Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse, hoje (2), que é "enganosa" a visão de que o gasto com saúde no Brasil é suficiente. A presidenta voltou a defender a necessidade de mais recursos para a área e ressaltou que os recursos devem vir acompanhados de um forte aprimoramento da gestão.
“Meu compromisso é dizer para o povo brasileiro a verdade, por mais que seja contra a corrente do pensamento dominante. Temos um trabalho muito grande de gestão a fazer na saúde, mas, também, tenho clareza de que o Brasil inexoravelmente terá que destinar mais recursos para a saúde pública. Independe do que esse ou aquele setor pensa”, disse ela, em discurso na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas (RS).
Ao dizer ser enganosa a visão de que o gasto com saúde no Brasil é suficiente, a presidenta citou dados de países vizinhos como fonte de comparação. “O Brasil, na área de saúde pública, gasta, per capta, 2,5% a menos que a saúde suplementar e privada. O Brasil gasta 42% per capta a menos do que a Argentina. Gasta 24% per capta a menos que o Chile”.
A presidenta destacou a singularidade do sistema público de saúde brasileiro, que tem como princípios ser universal, gratuito e de qualidade, e o comparou aos Estados Unidos: “Vimos o presidente [dos Estados Unidos, Barak] Obama lutar para aprovar algo que reconhecemos desde 1988. Estamos na frente? Estamos sim, porque, aqui no Brasil, não se ousa nem pensar que [a saúde] não seja universal e gratuita”.
Edição: Vinicius Doria
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse, hoje (2), que é "enganosa" a visão de que o gasto com saúde no Brasil é suficiente. A presidenta voltou a defender a necessidade de mais recursos para a área e ressaltou que os recursos devem vir acompanhados de um forte aprimoramento da gestão.
“Meu compromisso é dizer para o povo brasileiro a verdade, por mais que seja contra a corrente do pensamento dominante. Temos um trabalho muito grande de gestão a fazer na saúde, mas, também, tenho clareza de que o Brasil inexoravelmente terá que destinar mais recursos para a saúde pública. Independe do que esse ou aquele setor pensa”, disse ela, em discurso na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas (RS).
Ao dizer ser enganosa a visão de que o gasto com saúde no Brasil é suficiente, a presidenta citou dados de países vizinhos como fonte de comparação. “O Brasil, na área de saúde pública, gasta, per capta, 2,5% a menos que a saúde suplementar e privada. O Brasil gasta 42% per capta a menos do que a Argentina. Gasta 24% per capta a menos que o Chile”.
A presidenta destacou a singularidade do sistema público de saúde brasileiro, que tem como princípios ser universal, gratuito e de qualidade, e o comparou aos Estados Unidos: “Vimos o presidente [dos Estados Unidos, Barak] Obama lutar para aprovar algo que reconhecemos desde 1988. Estamos na frente? Estamos sim, porque, aqui no Brasil, não se ousa nem pensar que [a saúde] não seja universal e gratuita”.
Edição: Vinicius Doria
Nenhum comentário:
Postar um comentário