Quem tem a obrigação profissional de pensar futebol neste país de Renan & Henrique está se lixando para a tarefa. Para certas pessoas, o trabalho funciona como uma punição. Todo produto industrializado se submete, na linha de fabricação, a rigorosos testes de qualidade até chegar às gôndolas de supermercados. Com o futebol, no Brasil, as coisas são diferentes. O produto já sai para os consumidores com prazo de validade vencido. É fácil entender porque. Os campeonatos, estaduais ou regionais, são iniciados com as equipes mal preparadas fisicamente. Desta forma, todo o resto fica comprometido no quesito qualidade. As justificativas são cansadas: não houve pré-temporada, jogadores retornaram muito tarde, o período foi desfavorável para contratações, o calendário é um absurdo, etc. E o consumidor, o que tem a ver com essa forma tosca de se fazer futebol? Uma consulta aos universitários não é má ideia. Mas, nada que atitudes mais profissionais não possam solucionar. Infelizmente, a estupidez humana não perde a oportunidade de mostrar sua cara, aqui e alhures. Numa Copa do Mundo, por exemplo, o produto é exposto à inclemência do sol do meio-dia. E tome espetáculo (produto) de segunda categoria.
fonte blog Roberto Moreira
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