Blog Moisés Arruda - Sobral/CE/Facebook-moiseslinharesarruda : O outro lado da história, sobre o Mestre GABI- Jesus Cristo.

10 de jul. de 2013

O outro lado da história, sobre o Mestre GABI- Jesus Cristo.

Se algum versículo nos Livros Sagrados inseria, em seus enigmáticos cantos, frases como esta: ‘’, Disse Jehová: Mandarei meu Filho para que se ponha à frente de Meu povo’’, era ele interpretado, sem motivo de dúvida alguma, no sentido de que o Enviado de Deus seria um glorioso príncipe, ante o qual se renderiam todos os reis e poderes da Terra. Era simplesmente uma inspirada alusão a Moisés, que libertara os Hebreus da escravidão do prepotente Egito dos Faraós,  em que, naquele tempo, eles gemiam, cativos.
 Em algum dos diversos cativeiros e dispersões que a raça havia sofrido vários sensitivos, profetas ou ascetas hebreus haviam tomado conhecimento de uma estrofe apocalíptica na qual se fazia referência ao Grande Ente que haveria de vir a ser chamado ‘’príncipe da paz’’. De igual modo, aplicava-se ao presente outra alusão, recebia por um clarividente da antiga Pérsia com relação a Chrisna. Ora, tudo isso reforçava, em muito, o sonho daquele povo, no sentido de que o Messias deveria ser um rei poderoso que viesse a dominar todos os soberanos do Orbe. Foi por esta razão que as grandes esperanças dos hebreus em geral se erguiam sobre bases equivocadas.
 Só os Essênios, desde os primeiros graus, estavam isentos desse pensar equivocado, devido à instrução que recebiam, ano após ano, nos Santuários da Fraternidade. Era por isto que eles se mantinham em mudo recolhimento, conservando-se calados sempre que ouvissem aquele insensato sonhar das turbas em geral.
 Somente os Essênios sabiam que o Homem-Luz apareceria sobre a Terra para dar o retoque final a Seu magnífico estandarte, no qual Ele mesmo havia estampado, com Seu sangue divino de Mártir, o ideal da Fraternidade, do Amor e da Paz que sonhara para Seus irmãos deste Planeta.  Apenas eles sabiam que a humanidade terrestre estava atingindo o limite de tolerância da Divina Lei que determina o aniquilamento dos rebeldes incorrigíveis que, depois  de milhares de séculos, não houverem aprendido a amar seus semelhantes, nem ao menos o necessário para não causar-lhes dano deliberadamente. Todos os guias de humanidades, os elevados  Instrutores de Mundos, sabem e conhecem o terrível processo da Eterna Lei, uma vez haja sido ultrapassado o vencimento do prazo, o limite e a hora, após imensos períodos de impassível, serena e imperturbável espera. Tão-só uma infinita torrente de Amor Divino podia transmudar o tremendo cataclisma das almas embrutecidas no mal, das inteligências perturbadas pelo crime, pelo ódio ou pela satisfação implacável do pecado. Apenas um fragmento, uma centelha da Divindade, desprendendo-se do Grande Todo-Universal e descendo para a miséria humana como uma estrela a um lodaçal, podia operar a estupenda transmutação das formidáveis correntes de aniquilamento, prontas a se descarregarem sobre a humanidade da Terra. E, com efeito, essa centelha da Divindade desprendeu-se da sua Eterna Vestimenta de Luz para arrastar consigo, como um radiante fluxo, a irresistível corrente do Amor Criador e Vivificador, pelo impulso do qual surgem sistemas de planetas, miríades de sóis e de estrelas, milhares de universos compostos de milhões de mundos.

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