Antigos aliados do ex-senador Tasso
Jereissati (PSDB)na Assembleia Legislativa silenciaram nesta quinta-feira, 7, diante das recentes críticas de Cid Gomes (Pros) ao líder tucano no Ceará.
Diante da ausência dos “ex-tassistas”, o contraponto ao governador acabou sendo
feito por Heitor Férrer (PDT): “O que o Cid quer
é se contrapor ao seu criador. Isso de forma superficial, porque tudo que hoje
se pensa para o Ceará, aliado ou opositor, passa obrigatoriamente pelas obras
estruturantes que o Tasso fez”, disse.
Voz de oposição à Cid Gomes mais ativa na Assembleia, Heitor Férrer exaltou,
por exemplo, a obra do Castanhão. “Ninguém pode imaginar indústria sem água
(...) e o Castanhão bombeia água até o Pecém. Não se faz indústria sem porto
para exportação, e ele fez o porto do Pecém. Não se pensa indústria sem
energia, e ele trouxe dois leilões da Chesf ao Ceará, além de criar nova
cultura de estradas ao Estado”.
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Heitor Férrer ainda classificou comparação lançada
por Cid – que disse ter feito duas vezes mais em sete anos de governo do que
tasso em treze – como “desproporcional”. “Eu queria ver ele fazer o que disse
que fez pegando o Estado como Tasso pegou (..) é indiscutível, existe um Ceará antes de Tasso e outro depois de Tasso”,
disse.
Enquanto o pedetista saiu na defesa do líder
tucano, demais antigos tassistas na Casa se calaram ou não estavam presentes.
Ex-filiados ao PSDB como Fernando Hugo (SDD), Téo Menezes (DEM), Osmar Baquit
(PSD) e Professor Teodoro (PSD), apesar de presentes, não comentaram o assunto.
João Jaime (DEM) não estava presente na sessão.
Redação O Povo Online
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