A presidente Dilma Rousseff sinalizou na tarde desta terça-feira (13), em Jati, no sul do Ceará, a 525 quilômetros de Fortaleza, que o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, permanecerá no cargo. O ministro é o “foco” de uma “queda-de-braço” entre o governador Cid Gomes e a direção nacional do Pros, quando o partido reivindica a saída de Teixeira para a indicação de um novo ministro.
“Meus ministros ficam no cargo enquanto tiverem a minha confiança e não tem motivo para não ter confiança no ministro Francisco Teixeira”, afirmou a presidente, durante coletiva à imprensa.
Dilma se recusou a comentar para os jornalistas os resultados das últimas pesquisas de avaliação do governo, por considerar a pesquisa como “um dado conjuntural”. “Não comentei, nunca, pesquisa quando eu subia, e não comento quando cai também, e nem quando fica estável. Não comento, é conjuntural. Sabe quando a gente vê o que vai dar? Quando a gente é testada pela população”, disse.
A presidente esteve no sertão nordestino (Ceará / Pernambuco / Paraíba) em visita às obras da transposição do rio São Francisco. Dilma admitiu que as obras foram mal calculadas, porque é complexa e exige um tempo de maturação.
“Eu acho que houve uma subestimação da obra. Vocês vejam que tem cinco anos. Eu não acredito que uma obra dessa em outro lugar do mundo leve dois anos para ser feita. Nem tampouco um ano, nem tampouco três. Ela é uma obra bastante sofisticada. Ela implica tempo de maturação”, alegou.
(fonte Agência Brasil)
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