Blog Moisés Arruda - Sobral/CE/Facebook-moiseslinharesarruda : Com PMDB rebelde e alianças inesperadas, começa a eleição no Brasil Racha com PT colocou peemedebistas e tucanos lado a lado em cinco Estados.

6 de jul. de 2014

Com PMDB rebelde e alianças inesperadas, começa a eleição no Brasil Racha com PT colocou peemedebistas e tucanos lado a lado em cinco Estados.

Anderson Pires
redacao@cearanews7.com.br





A presidente Dilma Rousseff e o PT enfrentam, a partir deste domingo, a eleição mais disputada desde que o partido chegou ao Palácio do Planalto, em 2003. Rebelado, o PMDB, pilar da governabilidade no Congresso, com tamanho e peso incomparáveis entre os aliados na esfera nacional, já havia sinalizado em sua convenção, dia 10 de junho, a dimensão de sua insatisfação: pouco mais da metade (54%, descontadas as abstenções) do partido disseram “sim” para a renovação da aliança com os petistas, frustrando previsões da cúpula da sigla que estimavam em cerca de 70% a aprovação à manutenção do "casamento" de doze anos.

As convenções realizadas desde então confirmaram o que Dilma e o PT tentaram a todo custo evitar: o PMDB terá, em 2014, o maior número de candidaturas próprias a governador desde a disputa de 2002, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito – dezoito peemedebistas disputarão eleições para governos estaduais. Se confirmado, será o maior número desde 1998, quando foram lançadas 19 candidaturas próprias. Em 2010, o partido lançou 13 candidatos nos Estados.

Insatisfeitos, sentindo-se preteridos na indicação para cargos no Executivo e, sobretudo, sentindo-se traídos pelo descumprimento de acordos pré-estabelecidos nos Estados – o mais evidente deles no Rio de Janeiro, onde o senador petista Lindbergh Farias insistiu em lançar-se candidato, apesar do pacto com o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e o atual, Luiz Fernando Pezão – os peemedebistas mostraram sua força e abriram diálogo com rivais do petismo.

Na opinião do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que se lançou candidato ao governo da Paraíba mesmo sem apoio do PT, o quadro de candidaturas é resultado de rachas nos Estados da aliança com o PT. Em 17 unidades da federação, coligações apoiadas pelo PMDB vão enfrentar chapas do PT. Em dez Estados, repetirão a aliança nacional, mas em sete o PMDB estará na cabeça de chapa. "A aliança com o PT está rachando. O PMDB vai sair muito fortalecido dessa campanha, em qualquer resultado", afirma Rêgo.

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