O eleitorado do Ceará cresceu 6,6% desde 2010, alcançando 6.271.553 eleitores aptos a votar nas eleições de outubro próximo. Com esse total, o Estado permanece como terceiro maior colégio eleitoral do Nordeste e o oitavo do Brasil. Já a capital cearense totaliza 1.657.774 eleitores. Os outros dois maiores colégios eleitorais do Ceará são Caucaia e Maracanaú, com 203.699 e 152.607 eleitores, respectivamente. Por sua importância eleitoral e política o Estado passou a ser um dos alvos preferenciais dos candidatos a presidente.
Foram meses de articulações até as convenções partidárias. Dilma foi beneficiada. O acordo PT-Pros no Ceará deu a ela vantagem contra os outros dois candidatos competitivos. Aécio Neves ainda não garantiu um palanque coeso, pois no Ceará, apesar do seu PSDB estar coligado com o PMDB na chapa para o governo do Estado, o peemedebista Eunício Oliveira diz que votará em Dilma. Já Eduardo Campos conseguiu montar palanque, mas a sua candidata, a deputada Eliane Novais (PSB), não tem o poderio econômico e nem tempo de TV para disputar de igual para igual contra os adversários.
A situação no Nordeste não é diferente, com 38,2 milhões ou 26,7% do eleitorado do País, a região está no centro das atenções da disputa nacional deste ano. Dilma já conta com palanques em todos os Estados. Ela terá candidatos aliados em todos os nove Estados do Nordeste. Em três deles: Bahia, Ceará e Piauí, os candidatos a governador serão do PT.
O PMDB oferecerá palanques para Dilma em Alagoas, Maranhão, Paraíba e Sergipe. Em Pernambuco o candidato do governo do Estado será o senador Armando Monteiro, do PTB, e no Rio Grande do Norte será Robinson Farias, do PSD. Dilma que repetir seu desempenho de 2010, quando teve uma vantagem elástica: 18,4 milhões de votos, contra 7,7 milhões do tucano José Serra.
O PSDB de Aécio Neves tem candidaturas próprias em apenas dois Estados: na Paraíba, o senador Cássio Cunha Lima e, em Alagoas, com Eduardo Tavares, ex-secretário do atual governador Teotônio Vilela Filho (PSDB). Na Bahia, o apoio de Paulo Souto (DEM) e uma frente de 18 partidos deve dar um sólido palanque a Neves. Já em Pernambuco, o tucano manteve o acordo com Eduardo Campos de não lançar candidato local.
No Maranhão o ex-ministro Flávio Dino (PCdoB) apoia Aécio, mas abrirá espaço também para o socialista. Em Pernambuco, Campos escolheu Paulo Câmara, para substituí-lo. Na Bahia a senadora Lídice da Mata (PSB) entrou na disputa para garantir ao socialista um palanque baiano. fonte ceara agora
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