Após mais de duas horas de reunião, na noite da terça-feira, 1º, na sede do PT de Fortaleza, no Benfica, a corrente petista Democracia Socialista, a qual abriga o grupo político da ex-prefeitaLuizianne Lins, avaliou o quadro das candidaturas ao Governo do Ceará nas eleições de outubro.
O grupo alega que não houve discussão do nome apoiado pelo governador Cid Gomes, o deputado estadual Camilo Santana. Segundo o ex-assessor político da então prefeita de Fortaleza, Waldemir Catanho, a corrente petista agendou outros encontros como forma de avaliar a evolução do quadro político na sucessão ao Palácio da Abolição, quando Camilo Santana deverá participar do encontro. A data da próxima reunião não foi divulgada.
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Há membros da corrente de Luizianne que defendem apoio ao nome de Eunício Oliveira, candidato ao Governo pelo PMDB. Se ganhar a eleição, o peemedebista abre vaga no Senado para o primeiro suplente, no caso Waldemir Catanho.
No PT, já foi reservado o número 1313 para que Luizianne possa disputar cadeira de deputada federal. Além da ex-prefeita, o grupo quer reeleger o deputado federal Eudes Xavier e ajudar a eleger Antonio Carlos para a Assembleia.
Críticas ao partido
Apesar de não ter comparecido a reunião do PT na sexta-feira, 27, Luizianne Lins enviou nota em que responsabiliza o PT Ceará pela aproximação entre Eunício Oliveira (PMDB) e Aécio Neves (PSDB), em detrimento do palanque de Dilma Rousseff (PT) no Estado.
“A política de privilegiar a relação com a família Ferreira Gomes, ignorando outros aliados, pode prejudicar fortemente a campanha da presidenta Dilma no Ceará”, disse. Segundo Luizianne, o partido deveria ter se distanciado tanto de Eunício quanto Cid, lançando candidatura própria ao governo. Pela análise da ex-prefeita, esta opção evitaria a saída do peemedebista do arco de aliança de Dilma no Ceará.
Redação O POVO Online
com informações do Blog do Eliomar
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