O Ministério da Saúde informou na manhã desta quarta-feira (9) que o primeiro caso em Brasília de infecção pelo vírus chikungunya - que provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos - ainda é uma suspeita. A confirmação havia sido passada pela Secretaria de Saúde na terça, que disse por e-mail que médicos do Hospital Regional da Asa Norte constataram que uma missionária que estava no Haiti contraiu a doença.
Por telefone, a pasta disse ao G1 nesta quarta que mantém a confirmação clínica, mas que aguarda o resultado dos exames laboratoriais para passar a considerar oficialmente como confirmada a infecção. A mulher chegou no Brasil na última terça e foi direto para o hospital. Ela foi liberada horas depois porque não corria risco de transmitir o vírus nem de morrer.
Este ano, já houve 20 casos da infecção notificados no Brasil desde maio, de acordo com o Ministério da Saúde. Mas, até o momento, todos são importados: 19 pacientes contraíram o vírus no Haiti e um, na República Dominicana. Isso significa que não há evidências de que o vírus esteja circulando entre os mosquitos do país.
No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa "aqueles que se dobram", em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa. A transmissão ocorre por dois tipos de mosquitos: o Aedes aegypti (vetor da dengue) e o Aedes albopictus. Comparado à dengue, o novo vírus mata com menos frequência.
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