A presidenta Dilma Rousseff decidiu substituir Rui Falcão, presidente nacional do PT, pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto (PT-RS), na coordenação-geral de sua campanha à reeleição. O ministro começará a atuar na campanha ainda nessa segunda-feira (8), segundo informou a assessoria da pasta. A exoneração de Rossetto foi publicada na edição de hoje do “Diário Oficial da União”.
Segundo assessores palacianos, Rui Falcão deverá permanecer na equipe de campanha, mas, “no mínimo, terá de coexistir” com Miguel Rossetto, que assume a linha de frente das decisões. De acordo com assessores de Rossetto, ele será responsável por definir a linha política da campanha e definir as estratégias para enfrentar eventuais ataques de adversários de Dilma na corrida pelo Palácio do Planalto.
A decisão de Miguel Rossetto integrar a equipe de campanha foi tomada em conjunto com a própria presidente da República. Eles passaram parte do domingo (7) reunidos no Palácio da Alvorada. Na manhã desta segunda, o ministro voltou a se encontrar com Dilma na residência oficial. Além de Rossetto, participaram da reunião desta segunda o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante e o ex-ministro de Comunicação Social Franklin Martins e Rui Falcão.
Dilma e Rossetto já trabalharam juntos no governo gaúcho durante a gestão de Olívio Dutra (1999-2002), quando ele era vice-governador do Estado e ela comandava a Secretaria de Minas, Energia e Telecomunicações. Mais tarde, no governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) os dois trabalharam novamente juntos.
A coordenação da campanha de Dilma é atualmente exercida pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão, e pelo ex-chefe de gabinete da Presidência Giles Azevedo. De acordo com a assessoria do Ministério do Desenvolvimento Agrário, a ida de Rossetto para a campanha não tem nenhuma relação com as informações divulgadas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que teria citado os nomes de vários integrantes da base aliada e inclusive de um ministro de Estado durante depoimentos de delação premiada. A denúncia foi publicada na edição deste final de semana na revista “Veja” . fonte Diário do Poder
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