Hermínia Vieira jornalismo@cearanews7.com.br |
A cúpula nacional do PMDB se reuniu, na manhã desta quarta-feira (29), no Palácio do Jaburu, residência oficial do Vice-presidente do Brasil, Michel Temer (PMDB), para discutir o espaço que o partido pretende ocupar no novo governo de Dilma Rousseff (PT), reeleita, no último domingo (26), como presidente da República.
A pauta que norteou o encontro foi a composição do novo time de ministros que acompanhará Dilma em seu segundo mandato. O represente do PMDB no Ceará, senador Eunício Oliveira (PMDB), afirmou que não requererá para si nenhuma fatia ministerial, contrariando os anseios de líderes peemedebistas.
Além de não querer ser ministro, o cearense deixou claro que não pretende vetar qualquer nome ou impor quaisquer condições à presidente. Apesar do duelo recém-travado contra o governador Cid Gomes (PROS), o senador acredita que o bem comum deve se sobrepor às outras questões. “O interesse do Ceará é maior do que a briga política”, defendeu Eunício.
Descartado o cabo de guerra contra Cid, Eunício também excluiu a possibilidade de perseguição ao governador eleito Camilo Santana (Pros). Apesar de ter sido vitorioso em Fortaleza e Região Metropolitana, tendo perdido em apenas uma urna na capital, o peemedebista não quer um Ceará dividido, por isso, garantiu que fará uma “oposição crítica” ao apadrinhado político do atual governador.
Reforma Ministerial
Como principal partido da base aliada de Dilma e detentor da maior bancada no Senado e segunda maior da Câmara dos Deputados, o PMDB pode indicar parte da equipe que trabalhará com Dilma Rousseff a partir do dia 1º de janeiro de 2015.
O presidente do PMDB no Ceará, Eunício Oliveira, já constava da lista de ministeriáveis proposta por Michel Temer. O senador, no entanto, agradeceu o convite, mas afirmou não ter interesse em ocupar nenhuma pasta.
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