Dilma Rousseff cedeu à pressão por cargos dos partidos aliados, sobretudo PMDB, porque ela também teme, como a cúpula do PT, que os desdobramentos do escândalo do Petrolão, maior roubo de dinheiro público da História, deve provocar crise institucional de gravidade sem precedentes, colocando em risco seu mandato. Com isso, ela tenta agradar os parlamentares que podem votar seu eventual impeachment.
A definição de ministros, ontem, mostrou que Dilma diminuiu os espaços do PT e entregou ao PMDB seis ministérios que “furam poço”.
Ao PMDB, Dilma entregou três ministérios (Agricultura, Minas e Energia e Turismo) e três secretarias (Aviação Civil, Pesca e Portos).
Dilma teve de engolir a indicação de Eliseu Padilha (RS), ex-ministro de FHC cujos adversários do PT gostam de chamar de “Eliseu Quadrilha”.
Tão enrolado no petróleo quanto o PMDB, o PP – que elegeu 37 deputados – emplacou Gilberto Occhi no Ministério da Integração. Leia na Coluna Cláudio Humberto.
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