Brasília - Após políticos se depararem com perguntas incômodas na chegada à cerimônia de posse da presidente Dilma Rousseff no Congresso, o cerimonial do evento ampliou a barreira que os separa da imprensa.
No início do evento, veículos da grande mídia podiam ocupar um espaço delimitado na entrada do Congresso. Os políticos que desejassem responder perguntas podiam se aproximar.
Foi perguntado ao ministro do Trabalho, por exemplo, por que a meta de criação de empregos não foi atingida. A senadora Kátia Abreu teve que responder críticas feitas por setores do PT à sua indicação para o Ministério da Agricultura. E o ex-presidente José Sarney se irritou com pergunta sobre a derrota de seu grupo no Maranhão.
Alguns convidados, como o ministro da AGU, Luis Inácio Adams, preferiram falar apenas com veículos de mídia oficial, cujos jornalistas tinham acesso irrestrito a todo o espaço.
Enquanto a presidente Dilma anunciava o novo lema do governo (“Brasil, Pátria Educadora”), a polícia legislativa aumentou a separação entre repórteres da grande imprensa e o local por onde as autoridades passarão para ir embora do Congresso após a cerimônia. (Fábio Brandt e Laís Alegretti/AE)
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