Luciano Augusto jornalismo@cearanews7.com.br |
A pouco menos de 24 horas da sessão na Câmara que vai receber o ministro da Educação, Cid Gomes, para dar explicações sobre as declarações de que 400, 300 deputados são 'achacadores', integrantes do governo entraram em campo para tentar adiá-la. O objetivo é evitar que o local vire palco de desforra contra o Palácio do Planalto.
Segundo integrantes da base aliada, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, teria procurado o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por telefone, para tentar convencê-lo a adiar a sessão e evitar o desgaste ao governo.
Também entrou no circuito o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), que tem procurado lideranças da base para saber sobre a possibilidade do adiamento. O encontro de Cid Gomes com os 513 deputados ocorre num momento de grande turbulência dentro da base aliada e tem como ingrediente a revolta do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)
Os dois peemedebistas constam no rol de parlamentares que tiveram pedido investigação feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), em razão da suposta participação em desvios ocorridos na Petrobras. Ambos acusam o governo de ter influenciado na inserção dos respectivos nomes na lista.
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