Redação jornalismo@cearanews7.com.br |
Imagens de pacientes atendidos no chão em corredores do Instituto Dr. José Frota em Fortaleza estão sendo divulgadas em portais nacionais, repercutindo negativamente a crise na saúde do Ceará, agravada na última semana com o pedido de demissão do secretário Carlile Lavor.
Reportagens publicadas na edição de hoje (12) da Folha de S. Paulo e do Diário do Nordeste retratam o caos em que vive o atendimento nas unidades da capital: no Hospital Geral de Fortaleza (HFG), faltam itens básicos como luvas, seringas e até clorexidina (para higienizar as mãos). Além disso, as cirurgias eletivas foram canceladas.
O Ministério da Saúde diz que, nos últimos quatro anos, repassou quase R$ 1,6 bilhão ao Governo do Ceará, além de R$ 179,4 milhões em 2015, para atendimentos, exames, internações e custeio.
A assessoria do Instituto Dr. José Frota diz que irá investigar a razão de pacientes serem atendidos no chão, mas afirma que eles 'ficarão poucos minutos nessa condição'. O Governo do Ceará afirmou que os atendimentos aumentaram devido à chuva, quando há mais viroses.
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