Cerca de 300 policiais federais cumprem 78 mandados de busca e apreensão, 4 de prisão temporária e 70 de condução coercitiva em Goiás, Tocantins, Alagoas, Minas Gerais e Distrito Federal, numa operação para desarticular uma organização criminosa que cometia fraudes contra o INSS.
O esquema é suspeito de provocar um rombo de R$ 170 milhões nas contas da previdência, segundo a Polícia Federal. Também participam da ação 60 servidores da Previdência Social.
Os mandados estão sendo cumpridos em Formosa (GO), Goiânia (GO), Palmas (TO), Maceió (AL), Uberlândia (MG), Buritis (MG) e Distrito Federal. Em nota, a PF informou que as investigações começaram após a corporação constatar uma fraude de R$ 6 milhões, envolvendo 51 benefícios. Mas, na sequência da investigação, o montante passou a R$ 31 milhões, em cera de 400 benefícios.
De acordo com a PF, o grupo fraudava benefícios urbanos e rurais.Os benefícios rurais eram concedidos com auxílio de declarações falsas de sindicatos rurais. O esquema contava com apoio de despachantes, contadores, empresários, atravessadores junto ao INSS, podendo ter a participação de advogados.
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