Colaborador Roberto Luque.




Manifestação 6 de agosto
O governo permanece irredutível na proposta de reajuste de 21,3% parcelado em quatro anos. Para manter a pressão e arrancar melhorias, os servidores vão paralisar suas atividades no dia 6 de agosto (quinta-feira) em todo país.
Em Brasília, os servidores integrarão a Marcha Nacional convocada pelo fórum dos federais e que vai contar com a participação de caravanas de todo o Brasil. Das 16h às 22h, os servidores realizam uma vigília em frente ao Palácio da Alvorada para pressionar a presidente Dilma Rousseff a negociar de fato as reivindicações da categoria.
A mobilização dos servidores conseguiu dobrar o governo em alguns itens da pauta de reivindicações. O Ministério do Planejamento aceitou incorporar as gratificações de desempenho ao Vencimento Básico pela média dos últimos cinco anos e propôs reajustar os benefícios da seguinte forma: o auxílio-alimentação teria um aumento de R$ 85,00, passando dos atuais R$373 para R$458; a assistência pré-escolar passaria dos atuais R$ 95,00 para R$ 386,00 no DF; e a contrapartida do governo à saúde suplementar que hoje tem valores que variam entre R$ 82,00 a R$ 167,00, passaria para valores entre R$ 101,00 e R$ 205,00. Porém, o governo condicionou todos esses avanços e a continuidade das negociações das demandas específicas dos setores, como a reestruturação de planos de carreira, à aceitação do reajuste parcelado.
Reajuste em quatro anos não dá!
Incorporação das gratificações de desempenho ao Vencimento Básico!
Extensão da Lei 12.277/10 para todos e Data base!
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