O Planalto não ficou inteiramente tranquilo com a decisão do Supremo Tribunal Federal que travou o impeachment, blindando a presidente Dilma do rito fixado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. No governo há o temor de que a liminar do ministro Teori Zavascki acirre os ânimos, no Congresso, e provoque a retomada de manifestações de rua, em razão da rejeição recorde a Dilma, apurado em pesquisas.
O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) não entendeu a decisão do ministro Teori Zavascki. Para ele, “foi uma intervenção” indevida.
Aliados contam que Eduardo Cunha recebeu do Planalto a proposta de ser “salvo” da Lava Jato em troca do arquivamento do impeachment.
O rito agora barrado pelo STF foi o mesmo adotado no frustrado pedido de impeachment de FHC, em 1999, e no de Fernando Collor, em 1992.
O Vem pra Rua organiza ato marcado para esta segunda, em São Paulo. É o primeiro protesto oficialmente pelo impeachment de Dilma. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto
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