O dólar fechou em mais um dia de alta (1,72%) nesta quinta-feira, 21, e atingiu R$ 4,1705, maior valor da história do Plano Real. Essa Foi a terceira alta consecutiva da moeda norte-americana. Hoje, o reflexo foi da decisão do Copom de manter os juros em 14,24% ao ano, em meio à desconfiança de influência política na decisão do Banco Central.
O problema, neste caso, é que o Banco Central sinalizava que elevaria a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, como forma de fazer a inflação convergir para as metas. Mas desde terça-feira o presidente da entidade monetária, Alexandre Tombini, deu sinais de que havia desconforto com a piora de previsões do FMI sobre a economia brasileira.
Além disso, na tarde desta quinta também houve disparada dos preços do petróleo, que chegou a superar 6%, contribuiu para reduzir a pressão sobre a moeda, mas não o suficiente para evitar o novo recorde da cotação. Somente em janeiro, o dólar acumula alta de 5,31%. Em um ano, a moeda já subiu 60,4%.
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