A Polícia Federal cumpre nesta segunda-feira (23) seis mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva e dois de prisão temporária, na 29ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Repescagem. Os mandados sao cumpridos em Brasília, Pernambuco e Rio de Janeiro.
O principal alvo nesta fase é João Cláudio Genu, ex-assessor do falecido deputado José Janene, que inclusive foi condenado no processo do mensalão, escândalo de corrupção do governo Lula. São cumpridos dois mandados de busca na casa e no apartamento dele, no Rio de Janeiro. O juiz federal Sérgio Moro também ordenou a prisão temporária de Lucas Amorim Alves e Humberto do Amaral Carrilho. Os policiais cumprem um mandado de busca e apreensão também na casa de Antônio Gontijo de Rezende.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.
Os mandados foram expedidos na investigação dos crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva a ativa envolvendo a Petrobras, que são investigados no âmbito da Lava Jato.
Mensalão não parou
Genu foi acusado de sacar cerca de R$1,1 milhão de propinas em espécie das contas da empresa SMP&B Comunicação Ltda., controlada por Marcos Valério Fernandes de Souza, para entrega a parlamentares federais do Partido Progressista, no escândalo criminal conhecido por mensalão. É que, segundo a PF, surgiram provas que apontam a participação dele também no esquema criminoso que vitimou a Petrobras. As investigações apontam que ele continuou recebendo repasses mensais de propinas, mesmo durante o julgamento do Mensalão e após ter sido condenado, repasses que ocorreram pelo menos até o ano de 2013.
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