Foi retomada há pouco a sessão final de julgamento do pedido de impeachment da presidente da República afastada, Dilma Rousseff. Pela manhã, a sessão foi tomada por questões de ordem, e as testemunhas devem ser ouvidas em seguida.
Neste momento, o advogado de Dilma, o ex-deputado José Eduardo Cardozo, questiona a presença da primeira testemunha, Júlio Marcelo de Oliveira, que foi o procurador junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) quando as contas de Dilma foram avaliadas. Para ele, Oliveira agiu como militante e participou da elaboração das denúncias contra a presidente, e por isso deveria estar impedido.
“Como ele defende e é militante político da causa da rejeição das contas da presidente, atuou como parte do processo, e não deveria ser ouvido como testemunha”, argumentou.
A advogada Janaína Paschoal, que age nesse processo como autora da denúncia, defendeu-se dizendo que não se reuniu com Júlio Marcelo de Oliveira para elaborar a acusação. Para ela, o impedimento é um procedimento legal para juízes que participaram de fases anteriores do processo, e não é o caso. “Se essa tese prosperar, nenhum policial que fez uma prisão poderia prestar depoimento sobre o caso, porque participou do processo”, disse.
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Reportagem - Marcello Larcher
Edição - Natalia Doederlein
Edição - Natalia Doederlein
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