Relatório do Ministério Público do Ceará (MPCE) identificou três facções criminosas que atuaram dentro dos presídios cearenses durante a crise do sistema penitenciário. O documento é resultado da apuração de responsabilidade sobre as rebeliões nas unidades prisionais da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), no último dia 21 de maio.
O episódio deixou 14 detentos mortos, e o Governo do Ceará teve um prejuízo de R$ 12 milhões devido à depredação das penitenciárias. Agentes penitenciários do comando de greve foram identificados e devem ser denunciados na semana que vem.
De acordo com o coordenador da comissão que apurou as rebeliões, promotor de Justiça Humberto Ibiapina, os estudos apontaram que o Comando Vermelho (CV), o Primeiro Comando da Capital (PCC) e os Guardiões do Estado (GDE) estão em todas as unidades da RMF. “Eles se organizaram nos presídios, que foram dominados. Ficou fácil articular uma ação conjunta em vários presídios, que normalmente não teriam articulação. Um é em Caucaia, outro em Itaitinga, mas, por meio de celulares, eles conseguiram mandar um salve (comunicado coletivo)”, relata.
(Com O POVO -Repórter Jéssica Sisnando)
Nenhum comentário:
Postar um comentário