
Os advogados de Adail informaram que ele se desligou da empresa 'há pelo menos seis anos', desde que foi eleito deputado estadual no Ceará, em 2010 - em 2014, ele elegeu-se para seu primeiro mandato na Câmara."Desde que eleito deputado estadual (Adail) ele afastou-se da empresa", atesta a advogada Leliana Rolim, que faz parte da defesa do parlamentar e da locadora.
A empresa alvo da PF atua no ramo de locação de veículos. Os advogados informaram que vão pedir a devolução dos R$ 6 milhões sob alegação de que são recursos 'contabilmente comprovados'.
Para a defesa do parlamentar "a apreensão é precipitada". A defesa destacou que a locadora "é uma empresa da família" do parlamentar. Segundo os advogados de Adail ele "não tem mais participação, não está mais à frente dos negócios por impedimento legal". A defesa informou que foi "surpreendida" com as buscas e reiterou que o afastamento do deputado dos negócios "é um ponto absolutamente comprovado, inclusive com documentos da Junta Comercial".
Sobre o volume de recursos encontrados no cofre da locadora, a defesa esclareceu. "A empresa possui uma frota numerosa, por isso os recebimentos naturalmente são frequentes pelo aluguel de veículos." Leliana informou que a defesa vai tomar medidas judiciais para obter a devolução do dinheiro. A defesa assinalou que os "recursos são do caixa da empresa, tudo contabilizado, com declaração da origem".
Leliana Rolim destaca que o Código Civil "admite a moeda circulante, o livre trânsito do dinheiro em espécie".
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