Blog Moisés Arruda - Sobral/CE/Facebook-moiseslinharesarruda : OPERAÇÃO TRIPLO-X LAVA JATO APRESENTA A MORO PRIMEIRAS DENÚNCIAS CONTRA LULA PARA LAVA JATO, TRIPLEX FOI UMA DE VÁRIAS "BENESSES" DADAS A LULA

15 de set. de 2016

OPERAÇÃO TRIPLO-X LAVA JATO APRESENTA A MORO PRIMEIRAS DENÚNCIAS CONTRA LULA PARA LAVA JATO, TRIPLEX FOI UMA DE VÁRIAS "BENESSES" DADAS A LULA

O ex-presidente Lula foi denunciado pela primeira vez na Operação Lava Jato. Indiciado por corrupção e lavagem de dinheiro na reforma do tríplex do Condomínio Solaris, no Guarujá, litoral paulista, o petista será julgado pelo juiz Sérgio Moro, de quem ainda tenta fugir com recursos no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os procuradores afirmaram que o petista recebeu diversas “benesses” da empreiteira OAS –  uma das líderes do cartel que pagava propinas na Petrobras – em obras de reforma no apartamento 164-A do Edifício Solaris. O prédio foi construído pela Bancoop (cooperativa habitacional do sindicato dos bancários), que teve como presidente o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto – preso desde abril de 2015. O imóvel foi adquirido pela OAS e recebeu benfeitorias da empreiteira.
Nas mensagens encontradas nos celulares apreendidos do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, e do engenheiro do grupo há elementos, para a PF, de que o casal Lula orientou as reformas no apartamento do Guarujá.
No indiciamento, o delegado Márcio Adriano Anselmo, afirma que "(Lula) recebeu vantagem indevida por parte de José Aldemário Pinheiro e Paulo Gordilho, presidente e engenheiro da OAS, consistente na realização de reformas no apartamento 174". O imóvel recebeu obras avaliadas em R$ 777 mil, móveis no total de R$ 320 mil e eletrodomésticos no valor de R$ 19 mil - totalizando R$ 1,1 milhão.
Os pagamentos da OAS também devem gerar outra denúncia sobre o custeio do armazenamento de bens do ex-presidente pela empresa Granero. Desde 2011, quando ele deixou a Presidência, a empreiteira teria pago cerca de R$ 1,3 milhão pela guarda do material.
Além de Lula, foram denunciados a esposa do ex-presidente, Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, dois funcionários da empreiteira e outros dois investigados. Todos relacionados ao caso do tríplex no Guarujá.

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