A oposição venezuelana organizou diversas manifestações em várias cidades do país para protestar contra a suspensão do referendo que poderia tirar o presidente Nicolás Maduro do cargo. "Nós venezuelanos nos mobilizamos em defesa de nossos direitos constitucionais e contra o golpe", disse Henrique Caprilles, principal nome da oposição e defensor do referendo.
A capital, Caracas, é palco da maior concentração. Dezenas de milhares de pessoas se concentram nas principais avenidas da cidade para marcha contra o sucessor de Hugo Chávez.
"Isso é o que estamos exigindo hoje em toda a Venezuela, o retorno à democracia", afirmou o secretário da coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba, que convocou uma greve geral de 12 horas para a próxima sexta (28).
A iniciativa marca o início da maior ofensiva da oposição contra o presidente até hoje. Chamada de "Tomada da Venezuela", o movimento desta quarta começa a coleta de quatro milhões de assinaturas, cerca de 20% do eleitorado, para deixar evidente a rejeição ao governo e cobrar a realização do referendo revogatório.
"A proposta que fazemos ao país é: greve geral na sexta e na quinta, 3 de novembro, uma mobilização até a Assembleia Nacional para declarar o abandono do cargo e seguir pacificamente para o Palácio de Miraflores (sede do governo)", disse o deputado oposicionista Freddy Guevara.
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