Acusado de integrar uma quadrilha especializada em explodir caixas eletrônicos, Luís Carlos Rodrigues de Oliveira foi autorizado pela Justiça do Piauí, na última terça-feira (24), a deixar a prisão para realizar um teste físico do concurso público da Polícia Militar do Estado do Maranhão, nesta sexta-feira (27), sob escolta policial.
A decisão é do juiz Lirton Nogueira Santos, da Comarca do município de José de Freitas-PI, que acolheu parcialmente o pedido de liminar sob o argumento de que Luís Carlos Rodrigues de Oliveira “é pai de um filho de 11 anos de idade e possui esposa acometida com grave enfermidade e, ainda por ter sido convocado para realizar um teste de aptidão física no concurso da Polícia Militar do Maranhão”.
O magistrado negou liminar para conceder prisão domiciliar a Luís Carlos, mas concedeu a saída temporária, para que ele deixe a Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter), onde está preso, para participar da etapa do concurso da PM maranhense, que acontece às 19h desta sexta-feira.
Geralmente, concursos para policiais exigem a ficha criminal limpa para aprovação de candidatos. O que pode tornar nulo todo o esforço do acusado e os custos do Estado com a transferência.
Sobre a prisão domiciliar, Lirton Nogueira Santos decidiu aguardar manifestação do promotor de Justiça. Mas, na mesma sentença, revogou a prisão do suposto comparsa do detento concurseiro, Alexandre Martins Braz. Ambos foram presos há cerca de um mês, em um sítio na estrada de José de Freitas, que fica a 68 km de Teresina.
Durante a prisão da dupla, a polícia matou outros dois suspeitos, que de acordo com informações d a Secretaria Estadual de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), teriam reagido à abordagem. Entre as vítimas, estava José Carlos da Silva, vulgo “Bara”, que possuía registro de prisões pela acusação de assaltar com uso de explosivos.
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