O foco do Criança Feliz são gestantes, crianças de até três anos de famílias beneficiárias do Bolsa Família e famílias de crianças de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada - pagamento de um salário mínimo mensal a pessoas com 65 anos de idade ou mais.
A ideia é que Marcela seja uma espécie de "embaixadora itinerante" do programa, realizando uma série de viagens para conhecer in loco as experiências que estão sendo executadas por municípios na área, além de inaugurar centros de acolhimento para crianças com microcefalia. Amanhã a primeira-dama vai participar em Brasília de uma oficina técnica com gestores estaduais do Criança Feliz no Ministério do Planejamento.
EXPOSIÇÃO
O programa foi lançado no dia 5 de outubro, com a participação da primeira-dama em uma cerimônia no Palácio do Planalto marcada por um tom maternal. "O momento mais importante para o desenvolvimento de habilidades e competências humanas são os primeiros anos de vida. É nesse período que nossos filhos percebem que são amados e aprendem a amar. Esse sentimento os guiará por toda vida", discursou Marcela na ocasião.
Auxiliares do presidente alegam que a demora na exposição pública da primeira-dama se deveu à montagem da parceria com os Estados, à definição de um cronograma e à reestruturação interna pela qual passou o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, que cuida do programa.
O governo, que desde seu início enfrenta um cenário de crises política e econômica, quer agora consolidar marcas próprias - o Criança Feliz é considerado uma das principais apostas da agenda social do presidente.
Neste ano, o orçamento do programa é de R$ 350 milhões, ante R$ 21 milhões investidos no ano passado. O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário prevê que até o fim do ano 2 mil municípios tenham aderido ao Criança Feliz.
Em fevereiro, a primeira-dama convidará para um almoço em Brasília as mulheres de governadores e de prefeitos que comandam capitais e municípios de grande porte. O roteiro palaciano prevê que Marcela inicie a série de viagens pelo País pelas regiões Norte ou Nordeste.
Dentro do Palácio do Planalto, a primeira-dama é vista como uma personalidade nova, leve e que passa credibilidade à gestão Temer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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