O que está em poder dos investigadores é um conjunto impressionante de conversas entre o diretor jurídico da JBS, Francisco de Assis e Silva, e uma advogada que trabalha para a empresa, Renata Gerusa Prado de Araújo, tratando de “pagamentos em espécie” de propina para a obtenção de decisões nos tribunais favoráveis aos interesses da empresa.
Nas conversas, eles citam uma desembargadora federal e três ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
As conversas da advogada Renata Araújo foram levadas ao MPF pelo ex-marido, empresário Pedro Bettim Jacobi, que enfrenta num processo litigioso de separação. Ele copiou do celular de Renata os arquivos que considerava comprometedores.
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