Cid deu essas declarações em entrevista ao Jornal da CBN e lamentou esse tipo de postura do quanto pior melhor e chegou a vaticinar: “Estão condenados a se tornar um gueto por um bom tempo nesse País”.
Referiu-se também ao fato de que os petistas parecem satisfeitos em ter conquistado a posição de maior bancada na Câmara dos Deputados, quando poderiam ter feito uma autocrítica de atos de corrupção praticados durante 12 anos à frente do País.
“O PT não é nosso adversário”, ressalvou, observando, no entanto, que o bloco de oposição que se procura formar quer uma postura de “vigilância” quanto ao próximo governo, com a expectativa de torcer pelo bem do País e de apoiar aquilo que for bom para o País. Para ele, os petistas insistem na postura do “quanto pior, melhor”, no que não concorda.
“A gente deve dar crédito de confiança a quem está chegando e respeitar as urnas”, destacou Cid Gomes, embora tenha algumas críticas à futura gestão como ter dado poder demais para um ministro, no caso Paulo Guedes (Economia). Ele prevê que conflitos ideológicos poderão, num curto espaço de tempo, provocar crises entre o presidente e seu ministro.
“Será um governo do imponderado”, previu.
Sobre a indicação de Sérgio Moro, ex-juiz federal que comandou processos da Lava Jato, disse ter sido uma escolha “mais voltada para o marketing”, levando em conta uma das maiores preocupações do brasileiro hoje, no caso a questão da segurança pública.
(Foto – Tatiana Fortes)
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