DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
O terremoto de magnitude 8,9 que atingiu a costa nordeste do Japão nesta sexta-feira, seguido de um tsunami com ondas de até dez metros de altura, deixou ao menos 23 mortos e causou sérios estragos em diversas cidades da região, segundo informações das autoridades locais.
As vítimas incluem um homem de 67 anos, esmagado por uma parede, e uma idosa, atingida pelo teto da própria casa, que desabou, ambos na região de Tóquio.
Outras três pessoas morreram soterradas dentro de casa em Ibaraki, a nordeste da capital.
A Agência Nacional de Polícia, entretanto, afirmou que ainda não é capaz de confirmar o balanço de mortos.
"Os danos foram tão grandes que ainda levará muito tempo até que consigamos reunir todas as informações", indicou um porta-voz do órgão.
Segundo as autoridades sismológicas japonesas, este é o pior terremoto dos últimos 140 anos no país.
Imagens da emissora de televisão japonesa NHK mostram carros, barcos e até mesmo casas sendo levados pelas ondas gigantes geradas pelo tsunami nas províncias de Aomori, Miyagi, Iwate, Fukushima e Ibaraki.
O terremoto também causou vários incêndios, entre eles um de grandes proporções em uma refinaria na província de Chiba, sem relatos de vítimas até o momento.
A NHK também exibiu chamas e fumaça negra saindo de um edifício em Odaiba, um subúrbio de Tóquio.
O tremor também paralisou em todo o país os serviços do "shinkansen", o trem-bala japonês. Em Tóquio foram desativados os serviços de metrô e de trens suburbanos, e passageiros foram retirados do aeroporto de Narita.
Cerca de quatro milhões de casas estão sem energia elétrica em seis províncias do país, segundo informaram as autoridades.
O terremoto, que ocorreu às 14h46 da hora local (2h46 de Brasília) e alcançou 7 graus na escala japonesa --o nível máximo, teve epicentro no Oceano Pacífico, a 130 quilômetros da península de Ojika, e a uma profundidade de dez quilômetros.
O Japão, situado no "anel de fogo do Pacífico", sofre frequentes terremotos, que raramente causam vítimas devido às rígidas normas de construção vigentes no país.
Após o terremoto que ocorreu há dois dias no país, a Agência Meteorológica japonesa advertira que durante uma semana poderia haver réplicas, embora tenha sido estimado que a intensidade máxima seria de magnitude 4 pela escala japonesa --cujo nível máximo é 7.
ALERTA
O aviso de ondas gigantes emitido nesta sexta-feira pelo Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico foi ampliado para Austrália, Nova Zelândia, Polinésia e países do litoral oeste do continente americano.
"A avaliação do nível do mar confirma que foi gerado um tsunami que pode causar grandes danos", adverte em seu site o Centro, que pede que as autoridades "tomem as medidas apropriadas diante desta ameaça".
México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras, Chile, Equador, Colômbia e Peru foram incluídos no último boletim do Centro, que fez o mesmo com Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Samoa e várias ilhas da Polinésia.
Inicialmente, o primeiro alerta foi emitido para Japão, Rússia, Filipinas, ilhas Marianas, Guam, Taiwan, Ilhas Marshall, Indonésia, Papua Nova Guiné, Micronésia e Havaí (EUA).
As Filipinas ordenaram nesta sexta a evacuação de milhares de cidadãos na costa oriental do terço norte do país pelo risco de um tsunami atingir a região.
Segundo o Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia (Philvolcs), a onda gigante chegará ao litoral leste da ilha de Luzon entre 17h e 19h do horário local (6h e 8h de Brasília).
O terremoto de magnitude 8,9 que atingiu a costa nordeste do Japão nesta sexta-feira, seguido de um tsunami com ondas de até dez metros de altura, deixou ao menos 23 mortos e causou sérios estragos em diversas cidades da região, segundo informações das autoridades locais.
As vítimas incluem um homem de 67 anos, esmagado por uma parede, e uma idosa, atingida pelo teto da própria casa, que desabou, ambos na região de Tóquio.
Outras três pessoas morreram soterradas dentro de casa em Ibaraki, a nordeste da capital.
A Agência Nacional de Polícia, entretanto, afirmou que ainda não é capaz de confirmar o balanço de mortos.
"Os danos foram tão grandes que ainda levará muito tempo até que consigamos reunir todas as informações", indicou um porta-voz do órgão.
Segundo as autoridades sismológicas japonesas, este é o pior terremoto dos últimos 140 anos no país.
Imagens da emissora de televisão japonesa NHK mostram carros, barcos e até mesmo casas sendo levados pelas ondas gigantes geradas pelo tsunami nas províncias de Aomori, Miyagi, Iwate, Fukushima e Ibaraki.
O terremoto também causou vários incêndios, entre eles um de grandes proporções em uma refinaria na província de Chiba, sem relatos de vítimas até o momento.
A NHK também exibiu chamas e fumaça negra saindo de um edifício em Odaiba, um subúrbio de Tóquio.
O tremor também paralisou em todo o país os serviços do "shinkansen", o trem-bala japonês. Em Tóquio foram desativados os serviços de metrô e de trens suburbanos, e passageiros foram retirados do aeroporto de Narita.
Cerca de quatro milhões de casas estão sem energia elétrica em seis províncias do país, segundo informaram as autoridades.
O terremoto, que ocorreu às 14h46 da hora local (2h46 de Brasília) e alcançou 7 graus na escala japonesa --o nível máximo, teve epicentro no Oceano Pacífico, a 130 quilômetros da península de Ojika, e a uma profundidade de dez quilômetros.
O Japão, situado no "anel de fogo do Pacífico", sofre frequentes terremotos, que raramente causam vítimas devido às rígidas normas de construção vigentes no país.
Após o terremoto que ocorreu há dois dias no país, a Agência Meteorológica japonesa advertira que durante uma semana poderia haver réplicas, embora tenha sido estimado que a intensidade máxima seria de magnitude 4 pela escala japonesa --cujo nível máximo é 7.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
ALERTA
O aviso de ondas gigantes emitido nesta sexta-feira pelo Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico foi ampliado para Austrália, Nova Zelândia, Polinésia e países do litoral oeste do continente americano.
"A avaliação do nível do mar confirma que foi gerado um tsunami que pode causar grandes danos", adverte em seu site o Centro, que pede que as autoridades "tomem as medidas apropriadas diante desta ameaça".
México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras, Chile, Equador, Colômbia e Peru foram incluídos no último boletim do Centro, que fez o mesmo com Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Samoa e várias ilhas da Polinésia.
Inicialmente, o primeiro alerta foi emitido para Japão, Rússia, Filipinas, ilhas Marianas, Guam, Taiwan, Ilhas Marshall, Indonésia, Papua Nova Guiné, Micronésia e Havaí (EUA).
As Filipinas ordenaram nesta sexta a evacuação de milhares de cidadãos na costa oriental do terço norte do país pelo risco de um tsunami atingir a região.
Segundo o Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia (Philvolcs), a onda gigante chegará ao litoral leste da ilha de Luzon entre 17h e 19h do horário local (6h e 8h de Brasília).
Nenhum comentário:
Postar um comentário