Os percentuais raquíticos de reajustes apresentados pelo prefeito Veveu Arruda, não contemplam, já que iniciam com índices abaixo da inflação acumulada no período de 12 meses.
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Por Célio Brito
Representantes do Sindicato-Sindsems estiveram reunidos por todo o período da manhã de terça-feira (10), em audiência com os secretários municipais, que teve como tema principal o reajuste do salário dos servidores municipais.
Desde a semana passada, que o sindicato faz esforço concentrado para pressionar o município a reajustar os salários dos trabalhadores municipais.
No encontro, a primeira proposta apresentada pela Prefeitura Municipal foi de 5% para reajuste geral. Os sindicalistas não concordaram com esse percentual alegando que está abaixo do esperado, e na oportunidade defenderam outros índices que possa contemplar as categorias que compõem os servidores municipais.
A proposta coletiva da Campanha Salarial dos servidores municipais propõem um reajuste de 15% que vincula-se as perdas acumuladas entre os anos de 2000 a 2006. O índice reivindicado, corresponde ao percentual de reajuste do salário mínimo nacional, acrescido da recuperação inicial das perdas acumuladas no salário municipal.
O Procurador Geral do Município Dr. Clito Carneiro, que coordenou a audiência defendeu que na condição de gestor publico precisava priorizar acima de tudo um equilíbrio financeiro do município devido ao impacto que possa causar no orçamento no momento do reajuste da folha.
Em tempo, justificou que orçamento municipal não esta no vermelho como ventilam nos meios de comunicação local, mais adiantou vivem um aperto devido queda dos repasses constitucionais devido aos efeitos continuo da crise econômica mundial, que compromete o empenho da gestão municipal na partilha do “bolo”. Defende.
Devido à negativa do Sindicato-Sindsems, o procurador apresentou nova simulação de reajuste onde os percentuais variam entre 6% administrativo; 6.8% Endemias; 7% Guarda Municipal/Agente Trânsito e 9% Educação.
Segundo o presidente do Sindicato-Sindsems, Célio Brito, “Os índices definidos pela atual gestão municipal contraria todo um histórico de recuperação anterior, quando nivela para baixo um quadro especial de servidores que era mantido num grupo de percentuais de reajuste diferenciados. Os percentuais raquíticos de reajustes apresentados pelo prefeito Veveu Arruda, não contemplam, já que iniciam com índices abaixo da inflação acumulada no período de 12 meses, que soma alta de 6,30%”. (Índice Nacional de Preços ao Consumidor- INPC). Reclama.
A mensagem foi enviada para a Câmara Municipal de Sobral, onde foi lida e enviada para parecer técnico da Comissão de Justiça e Redação e deverá voltar para aprovação nos próximo dia 16 ou 17, em primeira e segunda votação no plenário do Legislativo. O reajuste será referente 1º de maio e deverá ser pago na folha de pagamento corrente.
A categoria deverá se reunir nos próximos dias para avaliar a proposta do executivo e analisar a possibilidade de greve.
Fonte: Sindsems.
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