Heitor expôs dados do Diário Oficial do Estado para discriminar os gastos. Por quatro shows do grupo Kid Abelha, o Governo desembolsou R$ 900 mil. Pela mesma quantidade de apresentações da cantora Vanessa da Mata, liberou R$ 700 mil. Ao conjunto Biquini Cavadão, R$ 185 mil por um show. Ao grupo Skank, R$ 669 mil por três shows. Ao cantor Netinho, R$ 80 mil por um show. Ao cantor Lulu Santos, R$ 460 mil por dois shows. À Orquestra Experimental, R$ 379 mil por uma apresentação. E R$ 400 mil por quatro dias de espetáculos do teatrólogo José Celso Martinez.
O maior valor foi destinado ao grupo de pop/rock Jota Quest. Os cinco shows custaram R$ 1,1 milhão. “Isso é uma “jota peste” e não Jota Quest”, ironizou, comparando a postura do Estado com a adotada na Roma Antiga, quando imperadores distribuíam comida ao povo e programavam festividades na tentativa de maquiar problemas.
Na opinião de Heitor Férrer, falta norte ao Governo na condução das políticas mais urgentes, como a de combate à pobreza, por exemplo. “O povo quer é ter a certeza de que, ao adoecer, terá uma emergência para atendê-lo. O povo quer um hospital para se internar. O povo quer moradia. O povo quer condições sanitárias. O povo quer renda. O povo quer ter a sua própria condição de ir aos shows pagando seus ingressos, como nós pagamos”, declarou.
O deputado Fernando Hugo (PSDB) pediu o envolvimento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) no caso, a exemplo de como agiu o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) nos processos referentes aos réveillons promovidos pela Prefeitura de Fortaleza. “São dados que chocam e precisam ser apreciados pelo TCE. Gastos exagerados e que chocam a população”, opinou.
fonte - Blog do Deputado Heitor Férrer
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