Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/08/2011
O principal desafio dos engenheiros foi construir um robô capaz de pegar os pacientes em um futon, a tradicional cama japonesa, que fica no chão.[Imagem: RIKEN]
Jeitinho robóticoCom uma população idosa crescente, o Japão tem uma necessidade real de otimizar os cuidados com os idosos, doentes ou não.
Segundo os pesquisadores, um enfermeiro japonês chega a carregar pacientes nos braços até 40 vezes por dia, principalmente transferindo-os da cama para a cadeira de rodas e de volta para a cama.
A saída pode estar no RIBA-II - Robot for Interactive Body Assistance, robô para assistência corporal interativa, em tradução livre.
Jeito japonês de dormir
Esta segunda versão é dotada de sensores táteis de alta precisão e uma nova tecnologia de controle dos motores que, juntos, dão ao robô um pouco mais de jeito para lidar com pacientes tão delicados.
O robô é capaz de identificar o paciente, tomá-lo nos braços, da cama ou de um futon ao nível do chão, e colocá-lo corretamente em uma cadeira de rodas. E depois devolver o paciente para o seu leito.
Os futons - uma espécie de colchonete grosso - são a cama típica do Japão, ficando estendida no chão. A incapacidade de pegar uma pessoa deitada no chão foi a principal limitação que impediu que o RIBA-I alcançasse um uso prático.
Agora os engenheiros resolveram essa limitação. Novas juntas na base e na parte inferior da coluna do robô permitem que ele se dobre para recolher o paciente ao nível do chão.
"Pelado", o RIBA-II não se mostra tão simpático, e revela o quanto fabricar um robô é mais difícil do que parece. [Imagem: RIKEN]
Para ser delicado e não ferir o paciente, o robô é inteiramente recoberto por sensores flexíveis, os primeiros sensores táteis capacitivos fabricados inteiramente de borracha.
Os Sensores são fabricados na forma de folhas muito finas, funcionando de fato como uma pele robótica.
Além de detectar a pessoa para dirigir o movimento dos braços, os sensores detectam também o peso do paciente, ajustando a força dos motores e o equilíbrio do robô.
O próximo passo será colocar o RIBA-II em testes no dia-a-dia de hospitais reais.
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