Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A cidade do Rio de Janeiro terá uma malha de 300 quilômetros (km) de ciclovias até o próximo ano, 60 km a mais do que atualmente. A estimativa foi feita hoje (25) pelo prefeito Eduardo Paes, durante a inauguração da Ciclovia Stuart Angel Jones, de 1,2 km. Ela interliga o bairro da Urca à ciclovia já existente, que vai desde o Aeroporto Santos Dumont, no centro, até o Leblon, incluindo a Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul.
Paes reconheceu que ainda não existem conexões entre as zonas norte e oeste com o centro, mas prometeu se empenhar em desenvolver novas ciclovias, que têm o tráfego de bicicletas protegido e segregado, e ciclofaixas, que compartilham o trajeto com automóveis.
“Nós estamos dobrando a extensão de ciclovias. Tínhamos 150 km e vamos chegar a 300 km. Isso vai nos permitir disputar com Bogotá [capital da Colômbia] a cidade da América Latina com o maior número de ciclovias. Têm ciclovias com papel mais turístico e outras que servem mesmo como meio de transporte, permitindo às pessoas irem trabalhar”, disse o prefeito.
A nova ciclovia homenageia Stuart Angel, militante político torturado e morto durante o período da ditadura militar (1964-1985). Presente à cerimônia de inauguração, a jornalista Hildegard Angel, irmã de Stuart, considerou a homenagem como uma forma de lembrar às novas gerações o período político que cassou os direitos democráticos e levou opositores à prisão, a castigos físicos e à morte.
“O Stuart Angel Jones foi assassinado há 40 anos. O objetivo é manter viva a memória da nossa história, para que ela não se repita. Por isso lembram-se os heróis e os mártires. Se os jovens se mantêm ignorantes sobre isso, tornam-se alvos fáceis dos manipuladores de plantão, que ambicionam o poder”, disse a jornalista.
Stuart Angel morreu em 1971, após sessões de tortura e de ter sido arrastado preso a um jipe da Aeronáutica. Estudante de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele era remador do Clube de Regatas Flamengo e militante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). Seu corpo nunca foi encontrado.
Edição: Fernando Fraga
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A cidade do Rio de Janeiro terá uma malha de 300 quilômetros (km) de ciclovias até o próximo ano, 60 km a mais do que atualmente. A estimativa foi feita hoje (25) pelo prefeito Eduardo Paes, durante a inauguração da Ciclovia Stuart Angel Jones, de 1,2 km. Ela interliga o bairro da Urca à ciclovia já existente, que vai desde o Aeroporto Santos Dumont, no centro, até o Leblon, incluindo a Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul.
Paes reconheceu que ainda não existem conexões entre as zonas norte e oeste com o centro, mas prometeu se empenhar em desenvolver novas ciclovias, que têm o tráfego de bicicletas protegido e segregado, e ciclofaixas, que compartilham o trajeto com automóveis.
“Nós estamos dobrando a extensão de ciclovias. Tínhamos 150 km e vamos chegar a 300 km. Isso vai nos permitir disputar com Bogotá [capital da Colômbia] a cidade da América Latina com o maior número de ciclovias. Têm ciclovias com papel mais turístico e outras que servem mesmo como meio de transporte, permitindo às pessoas irem trabalhar”, disse o prefeito.
A nova ciclovia homenageia Stuart Angel, militante político torturado e morto durante o período da ditadura militar (1964-1985). Presente à cerimônia de inauguração, a jornalista Hildegard Angel, irmã de Stuart, considerou a homenagem como uma forma de lembrar às novas gerações o período político que cassou os direitos democráticos e levou opositores à prisão, a castigos físicos e à morte.
“O Stuart Angel Jones foi assassinado há 40 anos. O objetivo é manter viva a memória da nossa história, para que ela não se repita. Por isso lembram-se os heróis e os mártires. Se os jovens se mantêm ignorantes sobre isso, tornam-se alvos fáceis dos manipuladores de plantão, que ambicionam o poder”, disse a jornalista.
Stuart Angel morreu em 1971, após sessões de tortura e de ter sido arrastado preso a um jipe da Aeronáutica. Estudante de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele era remador do Clube de Regatas Flamengo e militante do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). Seu corpo nunca foi encontrado.
Edição: Fernando Fraga
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