Fonte: Blog do Wilson Gomes
O Serviço de Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sobral foi denunciado pelo secretário de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Água (Sindiágua), Antonio Carlos de Sá Brandão, durante uso da tribuna do Plenário 5 de Julho, da Câmara de Vereadores de Sobral, na segunda-feira, 28, por ocasião da realização da 73ª Sessão Ordinária.
Carlos Sá que trava uma ação judicial contra a autarquia municipal há quase dois anos, apresentou uma série de denúncias, que vão desde o pagamento de prestação de serviços, a falta da realização de concurso público para a contratação de funcionários, já definida pela Justiça do Estado.
Segundo Carlos Sá, por conta do não cumprimento da decisão judicial, o Saae foi multado e valor se acumula em mais R$ 329 mil, valor corrigido monetariamente. “Dinheiro esse que poderia ser revertido em benefício à população que tanto reclama da qualidade de serviço do Saae”, disse Carlos Sá.
Em seu pronunciamento ele questionou a contratação de carros-pipas; pagamento de aluguel de veículos; realização de obras, antes da elaboração do projetos; bem como o pagamento para empresas realizar serviços, como corte e religação de água, que o próprio órgão poderia está fazendo. “Em um só dia, seis carradas de água em carro-pipa foi destinada para a mesma localidade, Alto Grande, bairro onde mora o genitor do prefeito”, disse o denunciante. O valor gasto no ano passado com este tipo serviço prestado pelo Saae foi de R$ 286, 8 mil.
Para ele, o pagamento R$ 19.200, por mês na locação de veículo também está sendo questionado na justiça. A frota de veículo locada atende a maioria dos diretores da instituição. “São entre seis a sete carros que serve tão somente a diretoria. Que pode viajar para onde quiser”, disse.
Outro ponto questionado pelo denunciante se refere à Taxa de Serviço Hídrico e Conservação de Logradouros, a chamada TSHCL. “O Saae repassa mensalmente para Prefeitura de Sobral, R$ 180 mil, valor equivalente a 20% do que é arrecadado com a contribuição dos usuários, que é destinado a recuperação dos logradouros. Mas de repente a gente de depara com o pagamento de serviço como exemplo, recuperação de calçamento”, destacou Carlos Sá, que finalizou dizendo que todas as denúncias foram encaminhados à Justiça, tanto Federal como Estadual. “O nosso medo é de que para fugir de tudo isso o Município resolva entregar a autarquia para outro órgão como a Cagece. Isto acontecendo à população é quem vai sofrer com o valor das taxas que são cobradas pela Cagece”, finalizou.
fonte - blog - Escrito por marcelo marques
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