Abalo foi registrado por volta das 14h, segundo observatório.
Além de registros oficiais, moradores relatam outros tremores.
De acordo com o analista de sinal sísmico João Alberto Cruzeiro, do Observatório Sismológico (Obsis) da Universidade de Brasília (UnB), o abalo teve a duração de três segundos e 2,6 graus na escala Richter. O analista falou ainda que os tremores não têm previsão para cessar. Porém, João Alberto afirmou que, de acordo com as estatísticas, os abalos tendem a reduzir de magnitude e de periodicidade.
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O morador de Montes Claros Marco Aurélio Mesquita, de 37 anos, relatou que o abalo da tarde desta terça-feira (22) foi mais forte do que o do último domingo (20). "A população está assustada, não conseguimos mais dormir tranquilos", contou o morador que ainda pediu por um esclarecimento de como agir em momentos como este.O tenente Dilson Veloso, do Corpo de Bombeiros, explicou que em situações como esta a população deve manter a calma e a tranquilidade. Veloso falou ainda que o ideal seria sair de casa, ir para um quintal ou para a rua. “As pessoas devem procurar por um local aberto, pois são mais seguros”, explicou.
Neste sábado (19), o Obsis registrou dois tremores na cidade. O mais forte foi pouco antes das 11h, com duração de três segundos e intensidade de 4,2 graus na escala Richter. O segundo tremor foi registrado no começo da tarde. Não houve feridos, segundo o Corpo de Bombeiros. O solo voltou a tremer no domingo (20), quando foram notificados mais dois abalos com intensidades de 2,7 e 2,9 graus. Além dos registrados pelo observatório, moradores relataram ter sentido outros tremores. O chefe da Defesa Civil na cidade informou ao G1 que, ao todo, a terra tremeu seis vezes só durante o fim de semana.
Interdição
Seis moradias estão condenadas em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, após tremores de terra ocorridos neste sábado (19) e domingo (20) e vão precisar ser demolidas, de acordo com a Defesa Civil Municipal. Outros dois imóveis estão interditados por causa de rachaduras estruturais e só poderão ser ocupados novamente após reforma. As informações são do chefe da Defesa Civil na cidade, Mattison Malveira. Setenta imóveis haviam sido vistoriados até o início da noite deste domingo (20). Ainda de acordo com Malveira, 18 pessoas estão desalojadas e dez estão desabrigadas por conta dos abalos que atingiram a cidade.
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