O povo só desconfia quando as promessas não são realizadas.
Conquistar o voto do eleitor. Isso é o que move os candidatos aos cargos
políticos no período eleitoral. Contudo, a conquista do voto vai muito além da
apresentação de propostas em campanhas repletas de músicas e distribuição de
santinhos pelas ruas. É preciso conquistar a confiança do eleitor.
O Brasil não tem um histórico de referências positivas na relação de
confiança entre político e eleitor. A grande maioria dos candidatos promete as
mesmas coisas ao eleitorado: saúde, educação, segurança e infra-estrutura, mas
depois que acabam as eleições, esquecem do povo e esse mesmo povo, por muitas
vezes, esquece em quem votou e assim o ciclo continua, até a chegada do próximo
período eleitoral.
Em alguns casos mais graves e conhecidos por todos á relação entre os já
citados sofre com a quebra de confiança e o agravo do quadro resulta no
“impeachment”, como no caso do ex-presidente Fernando Collor de Mello e até do
ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert, que foi condenado em julho deste
ano por ter, enquanto ministro de Indústria e Comércio, em 2006, beneficiado
projetos de amigos íntimos.
Voltando ao Brasil, quando o eleitor decide pelo seu voto, ele está
depositando sua confiança no candidato que apresentou as propostas que, de
alguma forma, foram mais convincentes ou iriam beneficiar a comunidade do
eleitorado. O problema se inicia após as eleições, quando o governante não
consegue cumprir as promessas feitas seja porque não há verba suficiente ou
simplesmente era inviável.
A confiança não é um sentimento que se conquista da noite para o dia,
mas deve ser trabalhada ao longo do tempo e com muita demonstração na atitude
diária. É uma construção que precisa de continuidade. Assim foi com o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tem sido com o governador de
Pernambuco, Eduardo Campos. Ambos fizeram e cumpriram as promessas do período
eleitoral, mantendo assim um alto índice de aprovação e contribuindo para o
desenvolvimento do país.
Em um país onde a política virou, para muitos, profissão, as relações
interpessoais são definitivamente a imagem de quem você é e, logo, ser
confiável significa solidez. Atentos leitores, caras leitoras, saibam que a
confiança é fundamental para a construção de uma política sólida e eficaz. E
neste caso, a velocidade e o tempo para a construção de confiança são
inversamente proporcionais a perda desta.
O Brasil é uma república. A palavra república vem do latim “res publica”
e significa “coisa pública”, que é de todos. Apesar de ainda engatinharmos na
democracia, a confiança é o “coração” do ideal republicano. Infelizmente, o
Brasil tem sido alvo constante da corrupção, e o principal prejuízo causado por
esta é a quebra de confiança. Seja a confiança de uma pessoa na outra, seja a
confiança nas autoridades e nos demais representantes da sociedade.
Prezados, sem confiança não há república. Não podemos permitir que o
Brasil seja uma república apenas no nome. E o primeiro passo para isto é votar
consciente.
fonte - Janguiê Diniz,
O blog justificou um erro na palavra promessas, pois foi uma falha de copiar matérias sem fazer uma revisão, gostaríamos de agradecer os nossos amigos leitores.

PROMESSAS E NÃO "PROMEÇAS"!!!
ResponderExcluirPOR FAVOR, UM REVISOR DE TEXTO NÃO FAZ MAL A NINGUÉM!!!