Blog Moisés Arruda - Sobral/CE/Facebook-moiseslinharesarruda : O outro lado da história, sobre o Mestre GABI- Jesus Cristo.

10 de jun. de 2013

O outro lado da história, sobre o Mestre GABI- Jesus Cristo.

Seis séculos antes, Isaías um dos maiores profeta e vidente de Israel haviam cantado o seguinte: “ E tu Betlehem de Judá, és pequena em tamanho, porém grande entre as cidades de Israel, porque de ti nascerá o Salvador dos homens.”
Naquela noite – a sétima do solstício de inverno – permaneciam muitos em vigília para contemplar o grandioso espetáculo anunciado pelos astrônomos assírios e caldeus, alguns dos quais temiam mesmo um cataclismo estelar que produzisse a desagregação de vários mundos, inclusive a Terra. Também velavam os pastores betlehemitas, que, na simplicidade de seus costumes, dirigiam fervorosas preces a Jehová, suplicando – Lhe misericórdia. Os mais sensitivos dentre eles captaram a onda de harmonia divina, emanada das grandes inteligências que apresentavam a entrado do Homem-Deus no plano físico: onda radiante de luz e de glória que vertia sobre o planeta, como uma cascata musical, o inolvidável cântico do Amor e da Paz:
‘’ GLORIA A DEUS  NO MAIS ALTO DOS CÉUS, E PAZ, NA TERRA, AOS HOMENS DE BOA VONTADE!’’
Myriam, Joseph, Sara e Elcana, únicos seres humanos que presenciaram o advento do Verbo de Deus, caíram em transe extático, pela força vibratória do Grand e Espírito que tomava posse de sua matéria para uma vida terrestre. Os fluidos sutis e penetrantes das puríssimas Inteligências que apadrinhavam a conjunção planetária já de nós conhecida não puderam ser suportados pela débil matéria físicas, dos quatro seres presentes, tão próximos se achavam do acontecimento.
Joseph e Elcana afastaram mais prontamente o torpor suavíssimo e profundo que os invadira, o qual, inconscientemente, eles qualificaram como sono letárgico produzido pelo excesso de incenso e mirra que eram queimados nas brasas  de um piveteiro, Foram despertar Sara porque o recém-nascido choramingava baixinho, deitado, qual querubim de rosa e nácar, na brancura do leito da mãe, ainda submersa nas brumas radiantes da hipnose.
Sara! Mulher humilde e boa... Foram tuas mãos laboriosas que primeiro tocaram o sagrado corpo de Cristo recém-nascido, e seriam também as ultimas a perfumar Seu   cadáver, 33 anos depois, quando Myriam, mergulhada em profundo e doloroso desmaio, caía sobre o peito de magdalena enlouquecida, ao ser descido da cruz o sagrado corpo para o sepultamento! Sara! Laboriosa e abnegada mulher, ignorada em tua grandeza silenciosa e obscura perante os homens, que buscas o Alto que pelos caminhos solitários e esquecidos, onde brotam pequenas flores que ninguém cobiça nem busca nem ambiciona;  porque nos caminhos familiares que muito poucos vêem e, menos ainda, valorizam e compreendem!... Mas ninguém apagará de tuas mãos o sagrado florão de ouro estampado nelas pelo divino contato do corpinho recém-nascido  do Filho de Deus. Continuá!...

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