O governo federal dá como certo que personagens das gestões de Lula e Dilma foram citados na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ao pressionar pela obtenção de cópia dos depoimentos, o governo acabou por confirmar, pela via informal, o envolvimento de políticos aliados, inclusive do PT, outros ministros, além de Edison Lobão (Minas e Energia), e figurões da Presidência.
O ex-diretor tinha relações próximas com o petismo: Lula o chamava de “Paulinho” e guarda um macacão da Petrobras autografado por ele.
Além de também ter macacão autografado por Paulo Roberto, Dilma o teria incluído na seleta lista de convidados para o casamento da filha.
Paulo Roberto era “resolvedor geral” de problemas dos poderosos, da compra de imóveis ao pagamento de despesas pessoais.
Diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa tinha “carta branca” do Planalto para agir com autonomia nos negócios da Petrobras. Leia na Coluna Cláudio Humberto.
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