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Após o anúncio do novo piso salarial dos professores da educação básica, prefeitos dizem que o reajuste vai pesar no orçamento das cidades. Segundo a Confederação Nacional dos Municípios, a medida deve aumentar em 7 bilhões de reais os gastos das prefeituras.
O anúncio do Ministério da Educação atualizou em 13% o valor do piso do magistério, passando dos atuais 1697 reais para 1917 reais. De acordo com o presidente da Confederação, Paulo Ziulkoski, vai faltar dinheiro para investimentos no setor, como infraestrutura de escolas e compra de materiais.
Ele afirma que, em 5 anos, o piso da categoria aumentou cerca de 70%, mas a arrecadação dos municípios não cresceu na mesma proporção. E destaca que para a educação básica brasileira melhorar é preciso ajuda do governo federal.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Roberto Leão, diz que o Brasil tem hoje cerca de 2 milhões de professores no ensino básico. Ele explica que o reajuste é positivo, mas as necessidades do setor vão além de salário, como prevê a lei que instituiu o piso do magistério público
Desde que a lei entrou em vigor, o piso dos professores passou de 950 reais em 2009 para cerca de mil e 600 reais no ano passado. O piso é o menor salário que é pago ao professor com formação de nível médio e jornada de trabalho de 40 horas semanais.
(Com Agência Brasil.)
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