Poderia ser só no Ceará. Poderia ser só por causa da “chuva e aumento de viroses”, segundo a visão embaçada do governo cearense. Poderia ser só no Nordeste e no Norte, regiões mais carentes. Mas não é. A fileira de doentes no chão do corredor do hospital Instituto Dr. José Frota em Fortaleza, alguns com soro e remédios na veia, é uma síntese do descalabro da Saúde no Brasil.
O início do artigo “O corredômetro da doença”, da jornalista Ruth de Aquino, da revista Época, neste fim de semana, mostra situações absurdas no atendimento à saúde em todo o país. O artigo faz um comparativo do que o brasileiro paga de impostos e o retorno que recebe do poder público.
“Até ontem, apenas em 2015, o governo Dilma havia arrecadado de nós, contribuintes, um recorde de R$ 700 bilhões. Trabalhamos quase metade do ano para pagar impostos. E para quê? Para ver o espetáculo degradante de seres humanos estendidos no chão de corredores de hospitais”, comentou a jornalista.
Ainda sobre o Ceará, a jornalista comenta da falta de condições básicas no atendimento do Hospital Geral de Fortaleza (HGF). “Faltam luvas, seringas, produtos para higienizar as mãos, fios para suturar cortes, tubos para entubar os bebês”, apontou. fonte Eliomar Lima
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